domingo, 13 de dezembro de 2009

Morre Prêmio Nobel de Economia americano, Paul Samuelson

O prêmio Nobel de Economia americano, Paul Samuelson, faleceu neste domingo, aos 94 anos, anunciou o Insituto Tecnológico de Massachusetts.
Samuelson foi o primeiro americano a ganhar o Nobel de Economia (1970), e foi o criador do sistema de análise que baseia a economia moderna.
Ele literalmente escreveu a maior obra de referência sobre a economia moderna. ''Economics: An Introductory Analysis'', foi traduzida em 40 idiomas, e está hoje em sua 19ª edição em inglês.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

STF aceita denúncia, e Azeredo passa a ser réu em caso do mensalão mineiro

Senador vai responder a ação no STF por lavagem de dinheiro e peculato. Tucano é acusado de envolvimento com caixa dois de campanha em MG.
O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quinta-feira (3), por cinco votos a três, abrir uma ação penal contra o senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG), denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF) por envolvimento com suposto caixa dois de campanha à reeleição ao governo de Minas Gerais, em 1998. Três ministros não participaram do julgamento porque não compareceram ao STF –Carmen Lúcia, Ellen Gracie e Celso de Melo.

A decisão do Supremo coloca Azeredo na condição de réu em processo que tramitará na própria Corte. Ele responderá a ação pelos crimes de lavagem de dinheiro e de peculato –quando o servidor se aproveita do cargo que ocupa para desviar dinheiro em proveito próprio ou alheio.

Iniciado no dia 4 de novembro, o julgamento acabou interrompido no dia seguinte, após um pedido de vista do ministro José Antonio Dias Toffoli. Antes disso, somente o relator do caso, Joaquim Barbosa, havia votado.

Barbosa se posicionou favorável a abertura da ação penal contra Azeredo, ao considerar que o esquema de lavagem de dinheiro fica demonstrado a partir da comprovação de que empresas de Marcos Valério, apontado como o operador do caixa dois da campanha, receberam recursos públicos para a prestação do serviço de publicidade. As verbas chegaram na forma de patrocínios de eventos esportivos bancados por estatais mineiras.

De acordo com a denúncia do MPF, parte da verba que seria destinada ao caixa dois era repassada para uma empresa intermediária, que transferia o dinheiro público para as contas da campanha no formato de doação. No entanto, os empresários teriam tomado empréstimos fictícios para comprovarem a origem lícita do recurso que era doado ao comitê de campanha.

Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/Politica/0,,MUL1402441-5601,00-STF+ACEITA+DENUNCIA+E+AZEREDO+PASSA+A+SER+REU+EM+CASO+DO+MENSALAO+MINEIRO.html

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Mercados veem Brasil como a próxima superpotência, diz Nobel de Economia

Paul Krugman diz que excesso de confiança pode prejudicar o país.Para ele, é preciso combater euforia e dizer: 'Não amem tanto a gente'.

O Brasil se saiu melhor que o resto do mundo na crise, mas a euforia com a economia nacional, que vem atraindo o capital estrangeiro, pode prejudicar o país, segundo o ganhador do prêmio Nobel de economia da 2008, Paul Krugman, em entrevista nesta quarta-feira (2), em São Paulo.

“Está na hora de dizer: ‘Estamos melhores do que estávamos, mas não tão bem assim. Não amem tanto a gente’”, disse ele. De acordo com o vencedor do Nobel de Economia, a taxação dos investimentos externos não surtiu o efeito esperado, e o país deve buscar alternativas para estancar o fluxo de investimentos.

Segundo Krugman, o Brasil está indo bem e tem uma boa história. “Mas não é [o suficiente para] dizer que vai se tornar uma superpotência no próximo ano. E os mercados estão agindo como se fosse”, diz o colunista do "The New York Times".

Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/Economia_Negocios/0,,MUL1400825-9356,00-MERCADOS+VEEM+BRASIL+COMO+A+PROXIMA+SUPERPOTENCIA+DIZ+NOBEL+DE+ECONOMIA.html

Blog novamente atualizado

Caro leitor, a Diretoria de Comunicação do CAECO pede desculpas pelo longo tempo sem atualizar o Blog. A partir de hoje retornaremos com muito mais informação pra você.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

sábado, 31 de outubro de 2009

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Download_Contabilidade Nacional

Slide I
Título: Balanço de Pagamentos
Autor: Professor Evandro Camargos
Tipo de Arquivo: PPT
Tamanho: 43kb
Link: http://www.4shared.com/file/144378026/99cedf5c/Contabiliade_Nacional_Balano_de_Pagamentos.html

Slide II
Título: Números-Índice
Autor: Professor Evandro Camargos
Tipo de Arquivo: PPT
Tamanho: 100kb
Link: http://www.4shared.com/file/144379844/97352f2b/Contabilidade_Nacional_Nmeros-ndice.html

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Informativo CAECO - 003/2009

A primeira parte para organização definitiva do CAECO acaba de ser cumprida, nosso Estatuto está registrado, e em poucos dias teremos o CNPJ. Tendo esse Estatuto registrado, legitima de fato a existência do CAECO, e preserva desde já a sua história, pois os principais documentos estão arquivados em um cartório. E agora com o CNPJ, poderemos firmar convênios e parcerias, receber subsídios de instituições oficiais e empresas privadas, receber doações e patrocínios, emitir recibos, além de ter uma conta bancária própria. Anualmente, teremos de prestar para a Receita Federal, a Declaração de Isenção de Imposto de Renda do CAECO, já que somos uma instituição sem fins lucrativos.

Essa conquista só foi possível graças aos Sócios que vem colaborando para isso, graças a vocês o nosso C.A., logo no seu primeiro ano de vida já está mais organizado do que grande parte dos CA's nesse Brasil.

Agradecemos de coração, e podem ter certeza de que agora em diante as coisas ficarão ainda melhores!

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Pesquisa sobre economia 'fora dos mercados' dá Nobel a norte-americanos

Economistas Elinor Ostrom e Oliver Williamson vão dividir o prêmio.
Eles analisam a estrutura organizacional de empresas e associações.

Em um ano em que as deficiências do mercado financeiro ficaram evidentes, após os estragos provocados pela crise financeira internacional, pesquisas que tratam da gestão da economia fora desse ambiente deram o Prêmio Nobel a dois economistas norte-americanos.

Os laureados deste ano com o prêmio Nobel de economia – cujo nome oficial é Prêmio Sveriges Riksbank (o banco central da Suécia) de Ciências Econômicas em Memória a Alfred Nobel – foram anunciados na manhã desta segunda-feira (12). O prêmio será dividido por Elinor Ostrom, da Universidade de Indiana, e Oliver E. Williamson, da Universidade da Califórnia, ambos por suas pesquisas em governança econômica.

Para o economista Miguel Daoud, diretor da Global Financial Advisor, a escolha dos laureados é significativa do momento de mudança: “A evolução da economia trouxe mudanças expressivas em certos postulados econômicos. O que no passado era verdade, hoje já não é bem assim. Então, com essa crise também houve mudança estrutural, mostrando que certos conceitos, certas teses desenvolvidas no passado acabam se modificando ao longo do tempo”, avalia.

Arranjos 'alternativos'

Esses arranjos externos ao mercado foram usados pela Real Academia de Ciências da Suécia para justificar a escolha: “As transações econômicas têm lugar não apenas nos mercados, mas também dentro das empresas, associações, casas e agências. A teoria econômica já iluminou abrangentemente as virtudes e limitações dos mercados, mas tradicionalmente prestou menos atenção a outros arranjos institucionais”, apontou a instituição.

Em sua pesquisa, Elinor Ostrom – a primeira mulher a receber um Nobel de economia – aponta evidências das regras e mecanismos que governam a exploração de recursos comuns por associações de usuários. Elinor mostra que essas propriedades são surpreendentemente bem geridas, indo contra o argumento comum de que cada usuário tende a buscar apenas benefícios próprios.

“Elinor Ostrom desafiou a convenção de que propriedades comuns são mal gerenciadas e que devem ser reguladas por autoridades centrais ou privatizadas”, diz a Academia Sueca em nota.

Empresas

Focada nas empresas, a pesquisa de Williamson também extrapola os mercados financeiros. O professor da Universidade da Califórnia foi agraciado por suas análises da governança econômica, especialmente os limites das empresas, explicando por que determinadas decisões econômicas são tomadas dentro das corporações.

“Oliver Williamson argumentou que mercados e organizações hierárquicas, como empresas, representam estruturas alternativas de governança, que diferem em sua abordagem para resolver conflitos de interesse”, justificou a Academia.

Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/Economia_Negocios/0,,MUL1338153-9356,00-PESQUISA+SOBRE+ECONOMIA+FORA+DOS+MERCADOS+DA+NOBEL+A+NORTEAMERICANOS.html


quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Ganhador do Prêmio Nobel de Economia 2009 será anunciado no dia 12

A Real Academia Sueca de Ciências divulgará no próximo dia 12, em Estocolmo, o nome do ganhador do 41º Prêmio Nobel de Economia. A escolha teve seu processo iniciado em setembro de 2008 (antes, portanto, que fosse divulgado o nome do ganhador do ano passado). O prêmio, de 10 milhões de coroas suecas (aproximadamente 1 milhão de euros) será entregue no dia 10 de dezembro, em Escocolmo. O vencedor em 2008 foi Paul Krugman.

Processo de escolha

A escolha do premiado de 2009 teve início em setembro do ano passado, quando o Comitê para o Prêmio de Economia enviou formulários confidenciais para mais de 3 mil pessoas, que indicaram um nome (não poderia ser o seu próprio). O prazo para envio foi até 31 de janeiro e as indicações são protegidas por sigilo pelo prazo de 50 anos.

Entre março e maio deste ano, o Comitê enviou os nomes para a análise de especialistas da mesma área de trabalho dos indicados. Depois, entre julho e agosto, um informe com recomendações foi elaborado e, em setembro, enviado para a Real Academia Sueca de Ciências. Depois, o envio foi discutido em duas reuniões da seção de Economia da Academia.

No início de outubro foram escolhidos os ganhadores e as escolhas começaram a ser divulgadas nesta semana. O escolhido para o Prêmio Nobel de Economia é o último ser revelado: o anúncio acontecerá no dia 12.

Fonte: http://www.cofecon.org.br/index.php?option=com_content&task=view&id=1892&Itemid=1



segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Edital CAECO - 001/2009

A Diretoria do Centro Acadêmico de Economia - CAECO, convida todos os alunos do curso de Economia para participarem de uma Assembléia Geral, no próximo dia 07/10.

Confira abaixo algumas informações importantes:

Assembléia Geral dos Estudantes de Economia
Data: 07/10/2009
Local: Sala 04

Horário: 18:30

Pauta: Aprovação das atas anteriores
Aprovação da entrada de novos membros para a Diretoria
Semana da Economia
Criação da Diretoria de Eventos


A presença de todos é mais do que necessária.


Ricardo Reis - Presidente

Geisa Rafaela - Secretária




IDH do Brasil melhora, e país ocupa a 75ª posição em ranking

País continua entre nações com desenvolvimento humano elevado.
Levantamento reúne dados sobre riqueza, educação e esperança de vida.

Estudo divulgado nesta segunda-feira (5) pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) revela que o Brasil perdeu cinco posições no ranking do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). No relatório divulgado em novembro de 2008, o país estava em 70º lugar, com índice de 0,807. No levantamento divulgado nesta segunda, o índice de IDH no Brasil cresceu a 0,813, mas não evitou que o país descesse ao 75º lugar.

Embora as condições socioeconômicas no país tenham melhorado, o coordenador do Pnud, Flavio Comim, explica que o Brasil aparece em 75º por dois motivos.

O primeiro, responsável pela perda de duas posições, é a entrada de Listenstaine, Andorra e Afeganistão no ranking. Desconsiderando o Afeganistão, que aparece em penúltimo, perdendo apenas para Níger, Listenstaine e Andorra já apareceram à frente do Brasil no levantamento: em 19º e 28º lugar respectivamente. O bom desempenho no IDH está relacionado, entre outros fatores, à diferença populacional. O Brasil tem cerca de 190 milhões de habitantes, enquanto a população dos dois países gira entre 30 e 75 mil habitantes - semelhante à cidade de Balneário Camboriú, em Santa Catarina.

O segundo motivo é a atualização dos índices divulgados em 2008. Segundo o Pnud, todos os anos, depois de divulgar o ranking do IDH, os técnicos do Pnud fazem a atualização dos dados. Com isso, três países que apareciam atrás do Brasil acabaram beneficiados pela consolidação dos índices. A Rússia aparecia em 73º e foi para 71º. Dominica estava em 77º e agora aparece em 73º lugar e Granada saiu de 86º para a 74ª colocação.

"É como se fosse uma corrida. Alguns países aceleram no crescimento, mas há outros países que estão correndo mais. Não quer dizer que os países não estão acelerando, mas algumas nações evoluem mais rapidamente", explica Comin.

Como a atualização dos dados apenas consolida o relatório divulgado em 2008, o Pnud argumenta que apesar de o país aparecer cinco posições atrás no ranking, na pontuação dos índices a situação permaneceu inalterada. ”Essa 75ª posição divulgada agora é, na verdade, a posição consolidada do ranking do IDH divulgado no ano passado. Por isso dizemos que o IDH do Brasil permaneceu estável, apesar de ter caído cinco posições em relação ao divulgado”, explica Comin.

O ranking divulgado pelo Pnud é formulado – em uma escala que vai de 0 a 1 – a partir do cruzamento de informações relacionadas a riqueza, educação e esperança média de vida. Os dados analisados correspondem a 2007 e não refletem os efeitos da crise financeira internacional, que teve seu pior momento em setembro de 2008.

Além do ingresso de novos países que elevou a lista do IDH de 179 para 182 nações, outra novidade apresentada nesta edição é a criação de uma nova categoria para países de IDH muito elevado. Ela agrega nações com índice superior a 0,9. O tema do relatório 2009 é "Ultrapassar barreiras: mobilidade e desenvolvimento humanos".

BRIC

Com a atualização dos dados do relatório, o Brasil perdeu a liderança entre as nações que compõem o BRIC, bloco de países em franco desenvolvimento formado por Brasil, Rússia, Índia e China. O país foi superado pela Rússia. O IDH brasileiro, em 75º lugar, é o segundo melhor do ranking, já que China aparece em 92º e a Índia, em 134º. A pontuação do desenvolvimento humano dos indianos é de 0,612, enquadrada na categoria de “desenvolvimento médio”, mesma situação da China, que tem 0,772.

Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL1329072-5598,00-IDH+DO+BRASIL+MELHORA+E+PAIS+OCUPA+A+POSICAO+EM+RANKING.html

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Copa e Olimpíadas devem gerar 5,7 milhões de empregos verde-amarelos

No caso da Copa do Mundo de 2014, serão 3,6 milhões de empregos; pré-Olimpíadas gerará 120.833 novas vagas por ano.

SÃO PAULO - Copa do Mundo em 2014. Olimpíadas em 2016. Nos próximos anos, eventos esportivos de grande porte não faltarão aos brasileiros, que poderão reunir amigos e família, assistir ao vivo aos jogos, torcer e, muito mais do que isso, conseguir um bom emprego.

Antes do evento, o Brasil terá de se mexer bastante para poder criar condições de receber atletas e turistas de todo o mundo. Isso exige investimento em infraestrutura e, principalmente, em mão-de-obra capacitada.

Só no caso da Copa do Mundo de 2014, uma pesquisa realizada pela FGV Projetos, a pedido da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), revelou que cerca de 3,6 milhões de empregos serão gerados.

Olimpíadas em 2016

Agora, com a decisão tomada nesta sexta-feira (2) pelo COI (Comitê Olímpico Internacional) de escolher o Rio de Janeiro como cidade-sede das Olimpíadas de 2016, mais empregos devem ser gerados.

Uma outra pesquisa realizada pela FIA/USP (Fundação Instituto de Administração da Universidade de São Paulo), a pedido do Ministério dos Esportes, revelou que 120.833 pessoas devem ser contratadas direta e indiretamente ao ano, entre 2009 e 2016, por conta do evento esportivo.

Já no período pós-Olimpíadas, entre 2017 e 2027, serão 130.970 novos brasileiros empregados. E mais da metade dos empregos (53,1%) gerados pelo evento beneficiará pessoas que moram além das fronteiras da cidade do Rio de Janeiro.

Sucesso das festas

Sobre o evento, o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, disse que, de agora em diante, a qualificação profissional dos cariocas para esta nova realidade é fundamental, para garantir o sucesso dos jogos.

"Uma vez confirmada a vitória do Rio, teremos muito trabalho pela frente. Haverá investimentos pesados em infraestrutura, e os trabalhadores precisarão estar totalmente preparados para que a festa seja um sucesso. Serão gerados, nestes seis anos de preparação, milhões de empregos diretos e indiretos, o que irá acelerar ainda mais a economia nacional".

Setor de Turismo

De acordo com o ministro interino do Turismo, Airton Pereira, ações como a qualificação de mão-de-obra, melhora da infraestrutura e incentivo aos investimentos privados devem ser realizadas para o Brasil "entrar em outro patamar em disputa no mercado turístico".

Ele afirmou que o ministério já está trabalhando na qualificação da mão-de-obra para a Copa do Mundo de 2014, principalmente dos profissionais que terão contato direto com o turista, como taxistas, recepcionistas de hotéis e guardas municipais, por exemplo, que contarão com aulas de inglês e espanhol e aprenderão técnicas de bom atendimento.

"Nós já começamos um trabalho que se chama Alô Turista, investindo nos idiomas de inglês e espanhol, que já no próximo ano tem a meta de atingir 80 mil pessoas e isso vai se somar a ensinamentos de bom atendimento".

Fonte: http://dinheiro.br.msn.com/financaspessoais/noticia.aspx?cp-documentid=22039853

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

MEC cancela prova do Enem

O Ministério da Educação e Cultura (MEC) cancelou na madrugada desta quinta-feira (1º) a prova do Exame Nacional de Ensino Médio (Enem), que seria aplicada neste final de semana, disse a assessoria de comunicação social do MEC, que confirmou também que a decisão partiu do ministro Fernando Haddad, após conhecer denúncia feita pelo jornal “O Estado de São Paulo”, de que a prova teria vazado.

Cerca de 4,1 milhões de candidatos realizariam o exame. A expectativa do MEC é realizar a próxima prova, que tem como responsável o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), em 45 dias.

O jornal “O Estado de São Paulo” denunciou que foi procurado por um homem que disse ter as duas provas que seriam aplicadas no sábado (3) e no domingo (4), e que queria vender o material por R$ 500 mil.


Leia mais sobre o assunto:
http://noticias.r7.com/vestibular-e-concursos/
http://g1.globo.com/Noticias/Vestibular/0,,5604,00.html

Ricardo Costa e Sarah Queiroz representam a UFOP em competição

Os alunos Ricardo Costa e Sarah Queiroz representarão a UFOP na 1ª Gincana Mineira de Economia entre Faculdades de Ciências Econômicas do Estado de Minas Gerais, através do "Jogo da Economia Brasileira".

A gincana consiste na disputa por soluções de problemas econômicos entre duas equipes por partida; o adversário lança, na tela do concorrente, situações de desafio a serem dominadas, como: "aumento da taxa de juros", "inflação", "valorização da moeda", entre outras. O objetivo é proporcionar integração entre estudantes de Economia e estreitar relacionamento entre o CORECON-MG e as faculdades.

A competição acontece hoje e amanhã no Centro Universitário Newton Paiva, em Belo Horizonte e está sendo organizada pelo Conselho Regional de Economia de Minas Gerais - CORECON-MG.

O jogo foi criado pelo economista da Fundação Getúlio Vargas, Paulo Sandroni.


terça-feira, 29 de setembro de 2009

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Download _Teoria Política

Slide
Título: O Contratualismo: Hobbes e Locke
Autora: Grasiela
Tipo de Arquivo: PPT
Tamanho: 692kb
Link: http://www.4shared.com/file/135234711/f170c7c9/Hobbes_e_Locke.html

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Câmara aprova PEC que aumenta recursos da Educação

A proposta deve representar R$ 7 bilhões a mais para o setor em 2010 e R$ 10,5 bilhões a partir de 2011.

O Plenário concluiu, nesta quarta-feira, a votação em primeiro turno da Proposta de Emenda à Constituição 277/08, do Senado, que acaba gradualmente com a incidência da Desvinculação de Receitas da União (DRU) sobre o dinheiro do governo federal destinado à Educação. O texto também assegura o direito ao ensino básico gratuito para as pessoas de 4 a 17 anos. Ele deve ser votado ainda em segundo turno antes de retornar ao Senado.

A PEC foi aprovada na forma de substitutivo de comissão especial, de autoria do deputado Rogério Marinho (PSDB-RN). Atualmente, a DRU é descontada da arrecadação dos tributos e contribuições federais no índice de 20%.

De acordo com o substitutivo, ela será gradualmente reduzida ao longo de três anos para o setor educacional. Em 2009 e 2010, serão descontados, respectivamente, 12,5% e 5%.

Já em 2011, não haverá mais a incidência da DRU sobre os recursos que a União deve direcionar à Educação. Eles são estipulados, pela Constituição, em 18% da arrecadação federal. Os estados, o Distrito Federal e os municípios devem destinar 25% dos seus tributos ao setor.

O único destaque votado nesta quarta-feira, de autoria do PPS, foi rejeitado por 329 votos a 82. O partido queria retirar da PEC o caráter gradativo, o que permitiria o fim imediato da DRU sobre a Educação já a partir da promulgação da futura emenda constitucional.

Valores corrigidos

A DRU foi criada em 1994. O relator Rogério Marinho estima que, entre 1998 e 2008, cerca de R$ 80 bilhões, em valores corrigidos, tenham sido retirados do financiamento da Educação por esse mecanismo. "Os recursos vão voltar gradativamente ao setor", afirmou o deputado.

Segundo cálculos de Marinho, apresentados quando a matéria foi votada em comissão especial, a mudança deve significar R$ 4 bilhões a mais para a Educação em 2009; pouco mais de R$ 7 bilhões em 2010; e cerca de R$ 10,5 bilhões a partir de 2011.

Universalização

O substitutivo determina que o direito ao ensino básico obrigatório e gratuito dos 4 aos 17 anos seja implantado progressivamente até 2016, com a observância do Plano Nacional de Educação (PNE) e com o apoio técnico e financeiro da União, viabilizado pelos recursos adicionais. Hoje, a universalização abrange apenas o ensino fundamental.

A educação básica inclui a infantil e os ensinos fundamental e médio. De acordo com Rogério Marinho, a mudança permitirá o acesso de quase 3,5 milhões de crianças e jovens à escola pública.

Objetivos do PNE

A PEC também especifica, no texto constitucional, o objetivo do PNE, que será o de articular o sistema nacional de educação em regime de colaboração entre os governos federal, estaduais e municipais. O PNE deve ainda definir diretrizes, objetivos e estratégias de implementação das ações.

A duração de dez anos do PNE também passa a constar do texto constitucional, que atualmente define sua abrangência como plurianual. A definição atual tem permitido que os governos façam mudanças no plano para coincidirem com os mandatos. "Queremos que o PNE seja da sociedade, do Estado, e não de um governo de ocasião. A política educacional vai sobreviver aos governos", afirmou o relator.

Caberá ainda ao PNE vincular a aplicação de recursos públicos no setor a uma proporção do Produto Interno Bruto (PIB).

Já a distribuição dos recursos públicos, nos termos do PNE, deverá assegurar prioridade no atendimento das necessidades de universalização.

Fonte: http://www2.camara.gov.br/internet/homeagencia/materias.html?pk=140110

Trocando Idéia debate sobre o sistema de cotas raciais e sociais nas universidades

O projeto de extensão da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), Trocando Idéia, realiza hoje, 17 de setembro, às 19h, no auditório do Instituto de Ciências Sociais Aplicadas (ICSA) da Instituição, um debate sobre o sistema de cotas raciais e sociais nas universidades como estratégia para o combate ao racismo.
O convidado para esta edição é o ouvidor da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Humberto Adami, que além de falar sobre o sistema de cotas, irá abordar leis, um paralelo do Brasil com outros países, as características das resistências às propostas, retrocessos e as experiências bem sucedidas e uma avaliação dos resultados do processo brasileiro.
Humberto Adami é um dos mais combativos e instigantes advogados brasileiros, com sólida trajetória na área do direito ambiental e na defesa dos interesses de inclusão dos negros brasileiros no processo de desenvolvimento nacional.
Data: 17 de setembro
Local: Auditório do ICSA (Instituto de Ciências Sociais Aplicadas) UFOP/Mariana
Endereço: Rua do Catete, 166
Horário: 19 horas

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

CAECO fecha parceria com a Skill!!


Olá, como todos vocês já sabem, o CAECO fechou no final do mês passado uma importante parceria para os associados. Nossa primeira parceria assinada é com a Escola de Idiomas Skill, localizada em Mariana. Todo sócio do CAECO com a carteirinha em dia, terá direito a 25% de desconto em qualquer curso oferecido pela Skill.

Nós escolhemos a Skill, não só pelo fator Preço, mas também pelof fator Qualidade, o que acaba sendo muito importante na hora de escolhermos um curso de Língua Estrangeira para fazer.

Quem é sócio e já está com a carteirinha em mãos, não perca tempo. Quem ainda não é, procure a Tesouraria do CAECO e saiba com se tornar um!

domingo, 13 de setembro de 2009

Download - Teoria Política

Prezados, segue mais um material de Teoria Política, oferecido pela Professora Grasiela. Nos próximos dias, disponibilizaremos os textos 2, 3 e 4.

Nome:Pensamento Político Grego/ Maquiavel e a Autonomia do Político
Autora: Grasiela
Tipo de Arquivo: PPT
Tamanho: 694 KB
Link: http://www.4shared.com/file/132440085/c2c38c8/Aula_Teoria_Poltica.html

sábado, 12 de setembro de 2009

Economia brasileira cresce 1,9% no 2º trimestre e sai da recessão, diz IBGE

Expansão foi registrada em relação ao primeiro trimestre de 2009.Em relação ao período 'pré-crise', em 2008, PIB 'encolheu' 1,2%.
A economia brasileira saiu da recessão no segundo trimestre de 2009, quando cresceu 1,9% em comparação aos três meses imediatamente anteriores, segundo dados do Produto Interno Bruto (PIB) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (11).
A recessão técnica, de acordo com economistas, configura-se quando uma nação registra contração da economia por dois trimestres consecutivos. No Brasil, isso ocorreu no quarto trimestre de 2008, quando o PIB ficou negativo em 3,6%, e no primeiro trimestre deste ano, quando a retração foi de 0,8%.
Na comparação anual, no entanto, o PIB ainda mostra retração: queda de 1,2% sobre o segundo trimestre do ano passado, quando a economia ainda não havia sido atingida pela crise financeira mundial.
Em valores correntes, o PIB alcançou R$ 756,2 bilhões no segundo trimestre.
No acumulado do ano até junho, a economia "encolheu" 1,5% em relação ao mesmo período de 2008. Nos últimos 12 meses até junho, há alta de 1,3% na comparação anual.
O desempenho da economia ficou dentro da expectativa do governo federal, que previa crescimento entre 1,8% e 2%.
Fonte:

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Download - Economia da Saúde

Pessoal, a pedido do Professor Evandro, segue o link para donwload de um artigo sobre Economia da Saúde. A ideia do Evandro, é que os alunos aprendam um pouco mais sobre essa área, e caso tenham o interesse, comecem a pesquisar no futuro:

Link: http://www.4shared.com/file/129960660/eebb89a1/Economia_da_Sade.html
Tamanho: 49,2KB
Tipo de Arquivo: PDF

terça-feira, 1 de setembro de 2009

UFOP entre as melhores universidades do Brasil


Na última segunda-feira, 31 de agosto, o Ministério da Educação (MEC) divulgou o novo ranking com as universidades mais bem conceituadas do Brasil e segundo a avaliação, a Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), com 338 pontos, foi conceituada entre as dez melhores instituições de Minas Gerais e entre as 25 melhores do país.

O ranking considera o Índice Geral de Cursos (IGC), criado em 2007 para avaliar numa única nota a graduação, o mestrado e o doutorado oferecidos nas salas de aula. O indicador atribui uma pontuação de 0 a 500 a cada instituição de ensino – quanto mais alta, melhor é o desempenho.

O resultado é importante porque informa ao aluno como está o estabelecimento em que estuda e ajuda a sociedade a selecionar as empresas que insistem em não se aperfeiçoar ao mercado educacional.

A planilha também reforça a diferença entre o ensino público e o privado, pois, do grupo das 25 universidades, 20 são federais, três estaduais e apenas duas particulares. Em Minas, as 10 melhores são da União.

Fonte: http://www.ufop.br/index.php?option=com_content&task=view&id=5810&Itemid=196

Ps: Caso a imagem não apareça corretamente em seu computador, clique em cima dela, que ela será aberta isoladamente em uma nova página.

Para saber mais sobre a pesquisa, seguem abaixo algumas sugestões:

http://www.estadao.com.br/especiais/ranking-do-ensino-superior,69776.htm

http://g1.globo.com/Noticias/Vestibular/0,,MUL1286971-5604,00.html

domingo, 30 de agosto de 2009

Calourada Unificada do ICSA 2009/2 foi um sucesso!!

O CAECO agradece a todos que colaboraram de alguma forma para isso, organizadores, bandas, todos os que compareceram, entre outros que não foram citados aqui. Ficou claro que se trabalharmos unidos assim, só temos a ganhar.

Quem não tiver feito a doação de 1kg de Alimento ontem, e tiver o interesse em ajudar, estaremos recebendo até terça feira às 22:40 as doações. Toda essa doação será repassada para a Comunidade da Figueira, instituição especializada no tratamento de pessoas com necessidades especiais, localizada em Mariana.

E que venha a próxima festa!!

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Download do Material de Teoria Política

A partir de agora, o CAECO passa a colaborar de outra forma com os alunos do curso de Economia da UFOP. A pedido da Professora Grasiela estaremos disponibilizando para download os links do material relativo à disciplina Teoria Política. (Especialmente para os alunos da 1ª Turma)

Para a próxima aula, o aluno já pode baixar o Dicionário de Filosofia, e o livro Convite à Filosofia.

Seguem abaixo os dois primeiros links:

Nome: Dicionário de Filosofia
Autor: ?
Tipo de Arquivo: PDF
Tamanho: 1,8mb
Link: http://www.4shared.com/file/128295085/7de1b086/_Dicionrio_de_Filosofia.html


Texto 1

Nome: Convite à Filosofia
Autor: Marilena Chauí
Tipo de Arquivo: PDF
Tamanho: 1,570mb
LInk: http://www.4shared.com/file/128291263/86e77b04/1_Marilena_Chaui_-_Convite__Filosofia.html

Moletons/Camisas do Curso

Pessoal, estamos fechando amanhã os primeiros pedidos. O preço do moleton vai variar entre R$50 e R$60. Quem ainda não tiver reservado o seu, favor procurar algum membro da Diretoria do CAECO.

Na semana que vem passaremos a lista para os interessados nas camisas, o preço da camisa provavelmente ficará entre R$14 e R$18,00. Lembrando que, quanto mais pedidos tiver, mais baixo o preço fica.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Informativo CAECO - 002/2009


Entre os dias 17 e 20 de Agosto, foi realizada uma semana especial para recepção dos calouros do curso de Ciências Econômicas da UFOP. O CAECO tomou frente da organização da Semana do Calouro e contou com a ajuda dos professores do curso, para que ela saísse do papel.

Mesmo tendo sido programada a poucos dias do início das aulas, foi uma semana bastante acolhedora e enriquecedora, não só para os alunos do 1° Período, mas também para os do 2°, pois foi uma programação que contemplava a todos.

No primeiro dia, os alunos tiveram a oportunidade de conhecer todos os professores do curso, e saber um pouco mais sobre o que é um curso de Ciências Econômicas. Puderam conhecer também, o projeto pedagógico do curso oferecido pela UFOP. Além disto, ainda na 2ª Feira, foi propiciado aos alunos um momento para que todos se apresentassem, incluindo os da 1ª Turma.

No segundo dia, foi a vez do Centro Acadêmico de Economia dar as boas vindas aos calouros. Os membros da Diretoria do CAECO se apresentaram, e explicaram para os alunos o que é um Centro Acadêmico, qual sua função, como funciona o CAECO, entre outros. Algumas dúvidas, dos alunos, puderam ser esclarecidas. Após a apresentação do CAECO, foi passado um vídeo, sugerido pela professora Marlene Grade, que continha uma palestra realizada pelo Sociólogo Emir Sáder, discutindo a possibilidade e alternativas para um novo mundo possível.

Na quarta-feira, talvez o dia mais esperado por todos, pois estava programada para a noite daquele dia, a Aula Magna do curso, tendo como convidado especial, o Professor da Faculdade de Ciências Econômicas da UFMG, Frederico Gonzaga. Na oportunidade, ele ministrou uma palestra com o tema: “A Crise Financeira Internacional, e os seus Impactos no Brasil'' . Coma sala completamente lotada, os alunos e professores puderam aprender e opinar sobre a atual Crise Financeira.

Na quinta-feira, o primeiro convidado da noite foi o Pró-Reitor Adjunto de Graduação da UFOP, Adilson Pereira dos Santos, que apresentou durante 50 min, de forma bem prática toda a funcionalidade da ProGrad, e tirou dúvidas dos calouros, principalmente a respeito de bolsas e convênios com outras Universidade. Logo após, o segundo convidado, foi o aluno da 1° Turma de Economia da UFOP, Édney do Carmo, que já trabalhou como Guia Turístico na nossa região, e atualmente, é um Escultor de extrema habilidade. O Édney explicou para os alunos um pouco da história e cultura da cidade de Mariana, com a finalidade que eles pudessem conhecer e entender mais sobre essa nova cidade que fará parte de suas vidas, mesmo os alunos da região saíram ganhando com essa apresentação, pois o Édney conhece como poucos toda a história dessa rica cidade mineira.

Para sexta-feira, e ultimo dia, estava programada para a tarde, uma arrecadação de donativos, que seriam doados à Comunidade da Figueira, entidade que cuida de pessoas com deficiências mentais em Mariana. Mas como a arrecadação poderia ser pequena, o CAECO resolveu deixar para essa semana, pois os interessados terão mais tempo para fazer as suas doações. Está programada ainda, paro o próximo final da semana, a Calourada do ICSA, que também recolherá donativos para serem doados à Comunidade da Figueira. Dessa forma, o número de donativos arrecadados será muito maior, e a entrega será feita toda de uma só vez.

Ainda para a sexta feira, estava programada a Festa de Encerramento da Semana do Calouro, mas esta que foi cancelada devido a dificuldade para se comprar cerveja gelada na hora, e também pela Calourada Unificada, que estava programada para ser realizada no ICHS. Uma nova data para a realização desta, está sendo estudada pela Diretoria do CAECO, e avisaremos assim que a mesma for definida.

Agradecemos aqui, a todos que colaboraram para a realização dessa Semana do Calouro, que mesmo com dificuldades, erros, acertos e imprevistos, vai ficar, sem dúvida alguma, marcada na história do curso. História esta, que cabe a cada um de nós, alunos, ajudar a escrever de forma honrosa.

Muito obrigado mesmo, que todos nós tenhamos um período muito proveitoso!!!

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

UFOP comemora 40 anos!

O Centro Acadêmico de Economia parabeniza a Universidade Federal de Ouro Preto, e todos aqueles que fazem parte da sua história, colaborando no dia a dia para o seu crescimento. Vida longa à UFOP!!!

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Curso de Economia promove palestra

Hoje, às 19:00, na sala 07 do ICSA, o professor da Faculdade de Ciências Econômicas da UFMG, Dr. Frederico Gonzaga Jayme Jr., dará uma palestra para os alunos do curso de Economia da UFOP. O tema da palestra é ''A Crise Internacional e os Impactos no Brasil''.

Essa palestra faz parte da programação da Semana do Calouro de Economia, que está sendo realizada em parceria entre o Centro Acadêmico de Economia (CAECO) e professores.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Mantega diz em SP que economia vai crescer até 1,7% no 2º trimestre

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou na noite desta terça-feira (18), em evento da Fundação Getúlio Vargas (FGV), em São Paulo, que o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro deve crescer entre 1,6% e 1,7% no segundo trimestre. Os números devem ser divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em setembro.

"Isso significa que o Brasil completou o ciclo recessivo em apenas dois trimestres, enquanto vários outros países ficaram quatro, cinco trimestres com o PIB negativo", disse ele a jornalistas na chegada ao evento. Citando um artigo da revista britânica "The Economist", o ministro disse que o Brasil foi um dos últimos a entrar e um dos primeiros a sair da crise.

O ministro se disse otimista quanto ao desempenho da economia no restante do ano de 2009, afirmando que "a partir do segundo semetre, é só aquecimento da economia. Ele ponderou, entretanto, que não se trata de um "aquecimento frenético". "Vai ser gradual", disse.

Inflação

Quanto à inflação, Guido Mantega disse que a alta dos preços ficará abaixo da meta de 4,5% para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medido pelo IBGE. "Este ano devemos ter inflação abaixo da meta, e no ano que vem a economia estará crescendo 4,5%, 5%, com inflação sob controle", afirmou.

Quanto à taxa de juros, o ministro afirmou que a tendência de mais crédito a juros menores deve continuar, ao menos nos bancos públicos, como o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal. Ele ressaltou que as instituições oficiais aumentaram em 25% a quantidade de crédito oferecida para o mercado.

Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/Economia_Negocios/0,,MUL1271958-9356,00-MANTEGA+DIZ+EM+SP+QUE+ECONOMIA+VAI+CRESCER+ATE+NO+TRIMESTRE.html





Metade dos principais executivos se aposentará nos próximos sete anos


Um cenário assustador para as empresas ao redor do mundo. Nos próximos sete anos, metade dos executivos em posição de liderança estará aposentada. A situação coloca uma questão: há líderes prontos para assumir o comando? Com isso em vista, muitos profissionais reavaliam agora sua carreira e seus planos de aposentadoria, aponta a pesquisa Executive Quiz, realizada pela Korn/Ferry Institute com executivos de mais de 70 países.



O estuda mostra que a maioria deles, 52%, pretende adiar os planos de aposentadoria para depois dos 64 anos. O resultado é 8% superior ao registrado em 2004. O Quiz também revela que 63% dos líderes, 73% no caso dos brasileiros, pretendem estender sua atuação profissional por mais tempo do que o planejado há três anos.

A pesquisa também mostra apreensão crescente nas companhias em relação à perda de conhecimento acumulado pela atual geração de executivos no momento de suas aposentadorias. Para 41% dos entrevistados, há um crescimento considerável da preocupação de perda de capital intelectual crítico para o sucesso das empresas. Esse percentual é 7% maior do que em 2004. No Brasil, 54% dos executivos estão igualmente preocupados.

ue a questão da sucessão está na 'agenda do dia' dos principais executivos das empresas. Porém, o tema ainda é tratado de maneira muito incipiente no Brasil", explica Fernanda Pomin, sócia diretora da Korn/Ferry. "Os impactos, entretanto, já são sentidos nas empresas brasileiras. Por isso, é fundamental estar preparado para enfrentar o desafio de substituir um executivo chave, caso seja necessário", completa.

Turbulência econômica

O Quiz constatou que a preocupação com a sucessão é anterior ao impacto da crise financeira internacional. Pouco mais da metade dos executivos entrevistados (52%) afirmaram que a crise não afetou seus planos de aposentadoria. Para os brasileiros, esse índice chega a 60%.

No entanto, em relação aos programas de aposentadoria oferecidos pelas empresas, o estudo mostra uma apreensão crescente. Cerca de 60% dos entrevistados não estão seguros de que serão atendidos por um programa de benefícios adequado. No Brasil, 46% partilham da mesma insegurança. Na comparação com os dados de 2004, há aumento de 6%.

Os resultados do Executive Quiz são baseados numa pesquisa mundial com os executivos registrados no Executive Center online da Korn/Ferry Institute. Nesta edição, realizada entre abril e maio deste ano, participaram 1.928 profissionais dos mais diversos setores.

Fonte: http://epocanegocios.globo.com/Revista/Common/0,,EMI85281-16349,00-METADE+DOS+PRINCIPAIS+EXECUTIVOS+SE+APOSENTARA+NOS+PROXIMOS+SETE+ANOS.html

Especial: O que é ser Economista?

"Ser economista é ser humano, sensível aos problemas e disposto a propor soluções plausíveis para as demandas passadas, atuais e futuras".
(Claudiney Henrique Leal da Cunha, consultor, docente, presidente do CORECON-TO)

"O Economista é, na essencia, um pesquisador, um intérprete dos acontecimentos e, com essa visão, é o profissionais necessário para estudar cenários e suas propabilidades, permitindo ações objetivas e direcionadas para sobreviver e progredir no mundo dos negócios".
(Wilson Roberto Villas Boas Antunes, conselheiro federal paulista)

"É ser um profissional que atua no psicossocial, porque envolve uma reflexão no plano individual, necessariamente, mas que tem objetivos predominantemente de caráter social".
(Luiz Alberto Machado, vice-diretor da Faculdade de Economia da FAAP, em São Paulo, ex-conselheiro federal)

"É ser um técnico preparado que sabe planejar e agir estrategicamente nas organizações governamentais e não-governamentais".
(José Carlos Oliveira de Souza, presidente do CORECON-SE)

"Ser Economista é estar bem informado, " com as antenas ligadas" na realidade econômico-social do mundo. Atualizar-se constantemente e, principalmente, NÃO TER MEDO, IR EM FRENTE".
(Rosa de Fátima Almeida de Oliveira, presidente do CORECON-GO)

"É estar continuamente antenado para perceber as oportunidades e ameaças do ambiente (global, nacional, regional, local, setorial, empresarial), criar estratégias e táticas de superação, sem esquecer da imperiosa necessidade de conversão e a responsabilidade social. Apenas pensar e não fazer acontecer de nada adiantará. É como os dois sapinhos à beira da lagoa, admirando o azul da água e desejando mergulhar mas nunca se jogando na água. Por isso, nem se molham".
(Humberto Dalsasso, economista catarinense, consultor de alta gestão e colunista do site do COFECON)

"Ser economista é viver e se sentir cidadão do mundo".
(Marcos Adolfo Ribeiro Ferrari, presidente do CORECON-ES)

"Ser economista é ser registrado no Corecon e exercer sua profissão sem se desviar da ética".
(Antonio Luiz de Queiroz Silva, presidente do CORECON-SP e conselheiro suplente do COFECON)

Fonte: http://www.cofecon.org.br/index.php?option=com_content&task=view&id=1845&Itemid=1

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Especial: Quais os maiores desafios do economista hoje?

"O mundo se tornou mais competitivo. Antigamente as movimentações de mercado e da economia eram mais lentas, as interpretações das tendências eram mais duradoras. Hoje decisões são tomadas do outro lado do mundo e quase que on-line temos que absorve-las e reorientar novas decisões que, quando tardias, podem gerar graves prejuízos ou novas dificuldades que podem comprometer a sobrevivência dos negocios ou dos empreendimentos. O nosso desafio da profissão é demonstrar a sociedade a importância do profissional economista. Certamente, como resultado teremos a diminuição da mortalidade dos empreendedores. Muitas vezes assistimos os suados recursos financeiros serem consumidos em negócios que não têm a viabilidade economica necessária para prosperar, por se pautarem em palpites de profissionais que desconhecem a complexidade do mercado em que pretendem atuar, e que só o profissional de economia sabe orientar".
(Wilson Roberto Villas Boas Antunes, conselheiro federal paulista)

"O maior desafio do economista hoje é ser ECONOMISTA e não se deixar levar pela onda da banalização do conhecimento que cerca o mundo moderno".
(Marcos Adolfo Ribeiro Ferrari, presidente do CORECON-ES)

"São muitos. Um deles é que ainda não há uma consciência generalizada da importância do Economista (do bom Economista) no meio empresarial. Outro é a crescente complexidade trazida pela globalização e pela competitividade evolutiva. Paradoxalmente, ao exigirem constante e intensa atualização, esses fatores favorecerão o bom Economista pela facilidade com que ele percebe antecipadamente os fatos sócio-econômicos e pela sua capacitação para o equacionamento, quando possível. Isto é muito importante para o diferencial competitivo das empresas".
(Humberto Dalsasso, economista catarinense, consultor de alta gestão e colunista do site do COFECON)

"O maior desafio é convencer os estadistas de que nossos conselhos e previsões devam ser levados a sério".
(Antonio Luiz de Queiroz Silva, presidente do CORECON-SP e conselheiro suplente do COFECON)

"Os maiores desafios do economista hoje, penso que seja vencer o medo da competição, principalmente frente a outras profissões paralelas".
(Rosa de Fátima Almeida de Oliveira, presidente do CORECON-GO)

"Compreender a complexidade do mundo contemporâneo, através de um conhecimento plural, que leva em consideração onde moramos, em que nação estamos. Devemos também aceitar com humildade e inteligência as diferenças históricas das nações".
(Wilson Benício Siqueira, professor, presidente do CORECON-MG)

"Conciliar os interesses pessoais, no plano individual e no plano empresarial, com os interesses mais gerais, ligados à retomada do crescimento mais forte, mais sólido do Brasil. Não dá para o economista ficar dizendo que não é problema dele. O desafio é conciliar as duas coisas".
(Luiz Alberto Machado, vice-diretor da Faculdade de Economia da FAAP, em São Paulo, ex-conselheiro federal)

"É planejar a médio e longo prazo; adotar medidas que melhorem o desempenho da economia sem causar danos sociais e acompanhar atentamente a economia globalizada para criar mecanismos para proteger a economia do nosso país".
(José Carlos Oliveira de Souza, presidente do CORECON-SE)

Fonte: http://www.cofecon.org.br/index.php?option=com_content&task=view&id=1844&Itemid=1

domingo, 16 de agosto de 2009

O que as cédulas nos contam


Entenda como as mudanças políticas e econômicas e temas como cultura e meio ambiente mudaram a cara do dinheiro brasileiro nas últimas cinco décadas

Ricardo F. Santos

O Brasil já trocou de moeda oito vezes em pouco mais de 50 anos. É um número excepcional, principalmente se comparado com outros países de economia mais estável, como EUA e Japão, cujas moedas já têm mais de um século. Apesar de terem sido provocadas por crises econômicas e altas taxas inflacionárias, as sucessivas mudanças de unidades monetárias têm um aspecto positivo.

Diferentes pessoas, lugares, animais e cenas históricas representadas nas cédulas de dinheiro refletem como os países se veem – e como eles querem ser vistos pelo resto do mundo. Com a mudança frequente das cédulas, podemos analisar, por meio do dinheiro, as mudanças na economia, na sociedade e na importância de temas como cultura e meio ambiente no Brasil.

O professor de jornalismo da Universidade de Northwestern (EUA) David Standish é autor do livro The Art of Money (“A arte do dinheiro”, sem tradução para o português), no qual analisou notas de dinheiro em mais de 80 países. Além da beleza das ilustrações, levou em conta pessoas representadas (políticos, artistas, militares, gente comum), gravuras, cores, números, acabamento, todos os elementos que refletem o momento por que passa o país. A convite de ÉPOCA, ele analisou as cédulas brasileiras das últimas décadas, e interpretou a história contada pelo dinheiro.

“Um país coloca em sua moeda o que acha importante ou legal sobre si”, diz Standish. E geralmente isso significa líderes políticos, históricos ou atuais. Duque de Caxias, Barão de Rio Branco, D. Pedro I, D. Pedro II, Princesa Isabel e D. João VI estiveram todos na primeira série de Cruzeiros (1942-67).

Segundo Standish, as mudanças no dinheiro brasileiro acompanharam a evolução da maioria das moedas pelo mundo. Ele afirma que, na década de 1980, houve uma tendência de “democratização das imagens”. “A parte de trás da nota de 200 cruzeiros, de 1981, ilustra mulheres cozinhando, e foge das representações de políticos e lugares famosos; é uma tendência interessante, que mostra gente normal fazendo atividades cotidianas.” Outra semelhança com o que ocorreu pelo mundo foram as notas que exibiam a tecnologia avançada do país, com torres, antenas e até aeroportos internacionais, especialmente nas economias emergentes.

Economia e política nas cédulas

Depois do fim do Cruzeiro, em 10 anos a inflação fez mudar cinco vezes a moeda nacional até conseguir estabilidade no Real. Os efeitos da inflação alteram bastante o aspecto das notas. A começar pelas impressões sobrepostas, que parecem carimbos em cima das notas antigas, reduzindo seu valor drasticamente. “O único motivo para fazer uma impressão sobreposta é economizar dinheiro, porque é mais barato do que criar uma nova série de cédulas”, afirma Standish.

Em seu livro ele cita o exemplo da Iugoslávia, que, após sua divisão no começo da década de 1990, passou por uma hiperinflação que levou o país a emitir uma nota de 500 bilhões de dinara. O Zimbábue, em 2008, estava em situação ainda pior: chegou a lançar uma nota de 100 trilhões de dólares zimbabuanos (são 14 zeros). Em 1993, o Brasil emitiu uma cédula de 500 mil cruzeiros; e um ano depois criou a de 1 real.

Diferentemente da Iugoslávia e do Zimbábue, o Brasil sempre mudou o nome da moeda a cada reajuste de valores. Standish diz que isso é proposital. “Os países mudam o nome do dinheiro na esperança de que as pessoas esqueçam a inflação que o precedeu”, afirma. O Cruzado, lançado em 1986, foi um desses casos, mas não foi apenas seu nome que tencionava acalmar os ânimos das pessoas. A recente agitação política, depois dos 21 anos de ditadura, pode ter levado o governo a preferir nas novas cédulas alguns personagens que não dividam opiniões, como artistas e cientistas. “As pessoas podem gostar de serem lembradas das artes e da cultura do país, e não apenas de quem os está governando”, diz.

Por essa razão, figuraram nos cruzados Machado de Assis, Villa-Lobos e Candido Portinari. Mesmo no curto período do Cruzado Novo (1989-90), ainda prestou-se homenagem aos poetas Carlos Drummond de Andrade e Cecília Meireles, e inaugurou-se uma nova tendência com o retrato de Augusto Ruschi, considerado o “Patrono da Ecologia” no Brasil, e orquídeas e beija-flores. O que começa a acontecer na moeda mundial é a celebração da natureza. É esse conceito que definiu as atuais imagens do Real, com representações de animais e da vida selvagem. “A África do Sul, há quase 20 anos, trocou as imagens de políticos por de rinocerontes, leões e elefantes, ficou muito bonito. Eu gosto muito das notas atuais brasileiras, principalmente a do mico-leão dourado (R$ 20) e a da tartaruga marinha (R$ 2)”, diz Standish.


“É um progresso vocês terem a mesma unidade monetária há 15 anos”, brinca. Quanto ao fato de não haver nem líder político nem artistas, ele comenta: “Talvez as notas não ilustrem um político ou artista porque sentiu-se que não existe alguém tão presente na vida do brasileiro para quem ele deva olhar todos os dias na nota de dinheiro. Talvez haja uma falta de líderes fortes”.

Standish elegeu a cédula de 500 cruzeiros, de 1980, a mais bonita de todas as que analisou. “Quando eu analiso uma nota, eu levo em conta tanto a beleza visual quanto o que ela está representando. Esses mapas são uma simplificação adorável para mostrar a evolução do país”, afirma. A nota favorita de Standish deixou de circular em 1986 , porque não bastava ela ser bonita para não sair de moda.

Fonte:http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI88015-15223,00-O+QUE+AS+CEDULAS+NOS+CONTAM.html


sábado, 15 de agosto de 2009

Especial: O que mais dá prazer na profissão de Economista?

"O que me dá mais prazer na profissão que escolhi é me sentir realizada, pois ela me possibilitou trabalho, e no meu trabalho, desenvolver várias atividades que contribuiram para o desenvolvimento do município onde moro, além de gerar informações e dados que possibilitaram a estudantes, comunidade, instituições, outras pessoas, CONHECIMENTO desse trabalho".
(Rosa de Fátima Almeida de Oliveira, presidente do CORECON-GO)

"O que me dá mais prazer é ter consciência de que com pouco que sei sobre economia, posso contribuir para o progresso da sociedade".
(Antonio Luiz de Queiroz Silva, presidente do CORECON-SP e conselheiro suplente do COFECON)

"Quando concluí o Curso de Economia na PUC-RS a faculdade tinha o nome de Faculdade de Ciências Políticas e Econômicas. Este nome ficou adormecido por muitos anos dentro de mim. Já formado me vi dentro do cipoal do jargão dos economistas, o conhecido "economês". No decorrer de várias atividades desenvolvidas, seja na atividade privada ou na área pública, meus horizontes foram se ampliando e verifiquei que podia transformar em coisas simples as coisas difíceis. As atividades junto aos profissionais dos mais diversos setores públicos e privados, obrigaram que ampliasse o meu foco de visão. Desta forma pude compreender o meu papel dentro do campo da atividade de economista e que em conjunto com outros profissionais deveríamos fazer o melhor para a sociedade. Gradualmente fui me distanciando do hermetismo colocado pelo "economês" e ampliando a capacidade de me fazer entendido. A leitura ampliada, além dos livros de economia, me fez encontrar a famosa frase de Baltasar Gracián (1601-1658): "Tratar o fácil como se fosse difícil e o difícil como se fosse fácil". Foi então que a palavra Política (que fazia parte do velho nome da faculdade) acabou despertada e mostrou a amplitude do que é a profissão. A partir deste momento, em toda as atividades em que atuava procurei fazer com que superiores e subordinados tivessem a compreensão mais clara possível do que deveria ser realizado. Tive então o prazer de ver que a função do economista se encaixava perfeitamente com outras profissões, e juntos estávamos em atuação para o mesmo fim. A Economia não era uma profissão estanque, foi o início de um terreno plano, fácil e prazeroso de caminhar. Desde então procuro ser extremamente claro nos artigos e comentários que faço. A resposta dos que me lêem comprova que estou no caminho certo".
(Décio Batista Pizzato, economista gaúcho, colunista do site do COFECON)

"É ter a compreensão de que a ciência ou conhecimento científico é um pedaço da mesa, que o ser humano é formatado para ser feliz e solidário. E que a maior de todas as compreensões é a capacidade do homem de ser sujeito e não objeto da sua história".
(Wilson Benício Siqueira, professor, presidente do CORECON-MG)

"É ver o sucesso e a satisfação do cliente".
(Humberto Dalsasso, economista catarinense, consultor de alta gestão e colunista do site do COFECON)

"A importância dos nossos trabalhos técnicos realizados por economistas, os quais norteiam em que direção deve caminhar a sociedade e quais as medidas preventivas a serem adotadas seja no Planejamento Estratégico, seja na formulação de soluções para os diversos problemas existentes no meio em que vivemos".
(Claudiney Henrique Leal da Cunha, consultor, docente, presidente do CORECON-TO)

"Depende muito da ocupação desempenhada. O que mais dá prazer é saber que você pode contribuir para melhorar a vida de muita gente, quer trabalhando no setor público, quer trabalhando no setor privado, quer trabalhando na academia. O economista consegue desempenhar bem seu papel e contirbuir pra melhorar padrão de vida de muita gente".
(Luiz Alberto Machado, vice-diretor da Faculdade de Economia da FAAP, em São Paulo, ex-conselheiro federal e colunista do site do COFECON)

"É saber e ter a certeza de que desempenhei minhas atividades como economista na área de planejamento governamental, orçamento e gestão contribuindo para o crescimento e melhoria do meu Estado, beneficiando nossa população. E ainda ter o conhecimento de que nosso país cresceu com o trabalho dos economistas".
(José Carlos Oliveira de Souza, presidente do CORECON-SE)

"O maior prazer da profissão é a visão que passamos a ter dos mundo depois que adquirirmos conhecimento das teorias, dos estudos, das pesquisas e dos acontecimentos do dia a dia na economia".
(Wilson Roberto Villas Boas Antunes, conselheiro federal paulista)

Fonte: http://www.cofecon.org.br/index.php?option=com_content&task=view&id=1843&Itemid=1

UFOP investe na construção de moradias estudantis em Mariana

A Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), por meio da Pró-Reitoria de Administração (Proad), investiu R$ 1,5 milhão na aquisição de um terreno para construção de moradias estudantis na cidade de Mariana.

As moradias seguirão o mesmo projeto arquitetônico das que estão em construção no campus Morro do Cruzeiro em Ouro Preto e consistem em alojamentos com dois quartos, banheiro, cozinha, sacada e área de lavanderia para uso comum – sendo que cada apartamento é direcionado para quatro estudantes.

Segundo o Pró-Reitor de Administração da UFOP, André Lana, a localização das moradias é estratégica, pois está próxima à rodoviária da cidade, ao Instituto de Ciências Sociais Aplicadas (ICSA) e ao Instituto de Ciências Humanas e Sociais (ICHS). “Além de ser uma área segura, os alojamentos estarão próximos a farmácias, supermercados e demais comércios essenciais para o dia-a-dia dos estudantes dos sete cursos do campus de Mariana”, relata.

O terreno se localiza na esquina da Avenida Nossa Senhora do Carmo com a Rua Taxista Joãozinho Vieira e possui 1800m² de extensão.

A previsão do uso das moradias é para o primeiro semestre de 2011. A seleção de moradores será realizada por meio de critérios sócio-econômicos definidos pela Pró-Reitoria Especial de Assuntos Comunitários e Estudantis (PRACE) da Instituição.

Fonte: http://www.ouropreto.com.br/noticias/detalhe.php?idnoticia=2168

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Abertura de Turma

Pessoal que repetiu cálculo I e não conseguiu vaga na nova turma, e não teve o requerimento para abertura de vaga aceito. A professora Cristiane vai abrir uma nova turma especial para essa galera, as aulas serão quarta as 21:00 e quinta às 19:00. Para se matricular, o aluno tem de ir no ICSA (de preferência na terça) e conversar com a Marli, há vagas para todos!

Ps: Favor passar essa mensagem para todos que precisam!

Especial: Por que recomendar o curso de Economia

"Entendo que um curso de Economia com boa base conceitual e alta praticidade poderá contribuir para uma jovem força empreendedora, estimulando o surgimento de empreendimentos saudáveis e com muita chance de sucesso".

(Humberto Dalsasso, economista catarinense, consultor de alta gestão e colunista do site do COFECON)

"Porque é um curso que prepara o jovem para o mundo globalizado. O referido curso forma e capacita tecnicamente o jovem para pensar e agir diante das questões econômicas para melhorar ou resolver os problemas sociais".
(José Carlos Oliveira de Souza, presidente do CORECON-SE)

"É uma profissão que permite você conhecer e opinar em todos as demais profissões, pois em qualquer negócio se busca a obtenção de viabilidade econômica e, por consequência, o lucro. Para isso é importante a produção de diagnósticos - que são a tradução dos entraves e das dificuldades que se vive em determinado momento, permitindo que você explicite alternativas de sobrevivência e de progresso das gestões, sejam elas públicas ou privadas, e da sociedade civil organizada".
(Wilson Roberto Villas Boas Antunes, conselheiro federal paulista)

"Porque considero ser o único curso que congrega as principais habilidades para entender como o mundo funciona e poder interferir nesse funcionamento de forma decisiva. Isso significa que o economista possui um amplo campo de atuação, pois ele é capaz de compreender rapidamente a dinâmica do nosso mundo em suas diversas faces e propor soluções adequadas mais rápido do que outros profissionais".
(Marcos Adolfo Ribeiro Ferrari, presidente do CORECON-ES)

"Recomendaria o curso porque é o que oferece a maior gama de conhecimento e dá a firmeza para atuar profissionalmente nas diversas possibilidades que o mercado de trabalho oferece".
(Claudiney Henrique Leal da Cunha, consultor, docente, presidente do CORECON-TO)

"Eu recomendo o curso de Economia aos jovens porque é um curso apaixonante. Você aprende a ver a realidade de forma global, é como se sua mente se abrisse para uma vastidão de conhecimentos. Na verdade é isso que acontece: você tem acesso a uma vastidão de conhecimentos".
(Rosa de Fátima Almeida de Oliveira, presidente do CORECON-GO)

"Porque é um curso que permite ao jovem ampliar a sua visão da transformação pela qual a humanidade passou, ao longo dos tempos. Além disso, lhe possibilita saber como são produzidas e distribuídas as riquezas; qual é a importância da moeda hoje e porque tem de se planejar o presente e o futuro. E, acima de tudo, lhe desperta a consciência de que podemos ter todas as atividades econômicas, mas sem destruir o planeta".
(Wilson Benício Siqueira, professor, presidente do CORECON-MG)

"O curso de economia é um curso que dá uma formação tão ampla e sólida que o habilita a exercer diferentes ocupações. Hoje a demanda do mercado é por profissionais com este tipo de formação: apesar de parecer contraditório, é um especialista generalizante. O economista tem uma formação específica muito sólida, mas ele tem um conhecimento geral muito amplo, ao contrário de outras profissões que são ou generalistas ou especialistas. O curso de economia forma um profissional que tem esta complementaridade".
(Luiz Alberto Machado, vice-diretor da Faculdade de Economia da FAAP, em São Paulo, ex-conselheiro federal)

Fonte: http://www.cofecon.org.br/index.php?option=com_content&task=view&id=1840&Itemid=1

Artigo: O Economista é insubstituível

Por Everaldo Leite

O economista precisa ser um estrangeiro olhando para o seu próprio país, cada vez que necessita analisar friamente a conjuntura nacional ou determinados fenômenos em um específico setor. O economista, portanto, deve ser um consultor pragmático de feições gélidas, apontando, às vezes, saídas impopulares. Talvez por isso, por uma questão de aparência e não de essência, seja o mais incompreendido dos profissionais e muitas vezes, seja apontado como “maldito” pela sociedade, por empresários e por muitos políticos. Para eles, o economista é um chato.

O economista já foi acusado de dar seis soluções distintas para um mesmo problema, sendo que cada uma levaria a seis efeitos diretos diferentes, e outros seis colaterais. Já foi acusado, também, por Thomas Carlyle, de ser o arauto de uma ciência sombria, pois está sempre envolvido em assuntos funestos, e é mesmo fácil ligar a sua figura a coisas negativas como crise, inflação, recessão, depressão, quebradeira etc. Inclusive, não seria insensato, hoje, se medir a qualidade de vida de um país pelo tanto de vezes que o nome de um economista é pronunciado nos jornais. Um tipo de índice que prognosticaria: quanto mais se entrevista economistas, pior está o país. Agourento, o economista é tido como uma figura sinistra.

O economista já foi julgado e condenado mil vezes mil vezes por causa de algum plano malfadado ou pelo “simples” motivo de ter mandado confiscar algumas poupanças. Ele é apontado, não raramente, como defensor de políticas econômicas restritivas ou como protetor dos fortes e “opressores” capitalistas. Diz-se pelo mundo que o economista não pensa no social. Que não está aberto para negociação com os movimentos sociais. Que não liga para o meio-ambiente, onde sobrevivem felizes os micos-leões-dourados, as baleias-jubarte e os índios caiapós. Que o economista está sempre pessimista frente às novidades que ferem a sua ortodoxia. Que o economista é um desumano.

Aos cinqüenta e oito anos de profissão, e duzentos e cinqüenta de ciência, o economista ainda não aprendeu a ser benevolente frente a tanta ingratidão. Ainda bem. Deixada às moscas, a sociedade já teria sucumbido às mais intensas guerras e ao espírito irracional do “é meu!”. Sim, porque é o economista que mostra que, face à escassez de recursos, as escolhas são difíceis, que existem oportunidades e seus respectivos custos. É o economista que apresenta à sociedade, aos empresários e aos políticos a idéia mais racional de suas escolhas, que não se resume em suas preferências – que levaria à conflagração brutal –, mas também, e especialmente, em suas restrições orçamentárias. O economista, na verdade, é a virtude e a sociedade sem ele, como diria Nietzsche, seria “a calamidade”.

Pode-se dizer que o economista, como naquela música do Cazuza, vai sobrevivendo, sem um arranhão, da caridade de quem lhe detesta. Isso porque ele é obrigado a lembrar todos os dias ao seu empregador – seja governo ou empresa – que o mundo não flui em leite e mel. Sociólogos podem dizer “coitadinhos dos pobres”, juristas podem indagar “cadê o direito dos pobres” e historiadores podem exclamar “os pobres se dão mal na luta de classes, são oprimidos”. Mas o economista não, ele precisa formular mecanismos, dentro do sistema e da democracia, para que a distribuição de renda seja melhorada e para que haja maiores oportunidades de ascensão. O economista tem que medir o uso dos quatro elementos da natureza, equacionando-os ao uso do capital e da mão-de-obra, e ainda, por fim, tem que medir o impacto disso micro e macroeconomicamente. Ufa!

E dizem que o economista é desumano. Desumana é a inflação, o maior imposto que o pobre poderia pagar pelo seu alimento, pois disso não há contrapartida, somente corrosão do poder de compra do seu salário. É bom lembrar como, nos anos 1990 – depois de uma década perdida, envolta em crise fiscal, com dívida externa na hora da morte e super-ultra-mega-inflação –, uns economistas planejaram e ajudaram a implantar um bem-sucedido plano de estabilização que até hoje mantém as bases do sistema brasileiro. Ruim é escutar, hoje, o cancã cantar: “mas esses economistas só pensam em estabilidade?”. Pior é ver o economista, que poderia ficar indiferente à vozearia, responder: “não, meu filho, pensamos nos ganhos e nas perdas da sociedade!”. A profissão do economista não é a de ser mãe, mas, mesmo assim, ele padece no paraíso.

Sair da armadilha de uma inflação super-indexada e, ao mesmo tempo, instituir um plano de estabilização monetária, é somente um dos exemplos clássicos da importância do economista para a sociedade. O economista calcula tudo e sua formação filosófica, ética, matemática, teórica e trans-disciplinar, o coloca em situação privilegiada entre os outros profissionais, podendo flexibilizar-se entre a consultoria e auditoria de empresas e a tecnoburocracia do setor público, podendo também se especializar em projetos de viabilidade econômico-financeira e ministrar aulas e pesquisas nas faculdades. Além do quê, sua fertilidade de idéias ganha dimensões práticas muito mais sofisticadas e avançadas que a materialidade das teorias conservadoras dos administradores-robozinhos. Não preciso dizer, o economista é um provocador.

Por fim, o economista ainda tem tempo para escrever sobre suas experiências e seus sutis pensamentos, transmitindo informações importantes a outros economistas e outros interessados, quando poderia estar escrevendo seu testamento (já que tantos querem matá-lo). E, pelos bares e becos, afirmam ainda que ele é um pessimista. Que nada, o economista, como está sempre em busca de soluções para as incongruências do sistema, dos setores e das organizações, se mostra um otimista em relação ao futuro da sociedade e ao próprio futuro. Ele sabe que é insubstituível como profissional e, está cada vez mais claro, como pensador desta área das ciências sociais. Na verdade, o economista não se acha, ele é.
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Everaldo Leite é economista e consultor.

Fonte: http://www.cofecon.org.br/index.php?option=com_content&task=view&id=1838&Itemid=1

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Os próximos líderes latino-americanos

Eles serão menos hostis em relação ao Ocidente e menos desestabilizadores

Alexandre Marinis

Graças a Chávez, o hemisfério sofrerá com o declínio econômico que normalmente segue-se à estatização

O mundo deveria aguardar ansioso pela próxima geração de líderes latino-americanos. Eles serão menos hostis em relação ao Ocidente e menos inclinados a desestabilizar seus vizinhos. Os atuais líderes da região formaram suas visões políticas lá nos anos 60 e 70, quando os Estados Unidos apoiavam golpes militares para evitar a disseminação do comunismo além das fronteiras de Cuba.

A má vontade gerada pela política dos EUA reverbera hoje entre os líderes políticos na América do Sul e Central, mesmo com a Guerra Fria tendo acabado há 20 anos e os EUA estando centrados no Oriente Médio e Ásia, mais ou menos deixando a região tomar conta de si.

Os futuros líderes da América Latina cresceram vendo o muro de Berlim cair na TV e celebrando o Acordo de Livre Comércio da América do Norte (Nafta, na sigla em inglês). Conhecem um EUA diferente, que não precisa mais intrometer-se nos assuntos da região para certificar-se de que o capitalismo prevalecerá sobre o comunismo.

Em seu livro "Os Ciclos da História Americana", de 1986, Arthur M. Schlesinger Jr. - ex-auxiliar do presidente John F. Kennedy, contrário à invasão da Baía dos Porcos, em Cuba - afirma que a história dos EUA vive ciclos de 30 anos, entre o interesse privado e o propósito público, o livre mercado e o governo ativista, o capitalismo e a democracia, republicanos e democratas.

Hoje, com a crise financeira mundial fazendo o pêndulo da história afastar-se dos mercados excessivamente desregulados e oscilar em direção aos braços de um governo maior e do capitalismo keynesiano, vale à pena revisitar a ideia de Schlesinger a partir de uma perspectiva internacional.

Uma de suas notáveis ideias reveladoras é que as gerações são delineadas por eventos históricos cruciais que acontecem enquanto os adultos jovens adquirem sua consciência ou identidade política. Esses eventos, que moldam corações e mentes, proporcionam uma visão de mundo que as pessoas compartilharão por toda a vida.

Para os líderes na América Latina, esses eventos-chave incluíram a luta contra regimes militares opressores apoiados por um Tio Sam imperialista. Agarrados ao passado, eles aferram-se à única exigência com a qual conseguem concordar - o fim do embargo de Washington a Cuba -, enquanto assuntos críticos permanecem negligenciados. Deveriam preocupar-se, por exemplo, com as consequências políticas e econômicas que o sentimento neopopulista do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, cultiva por toda a América do Sul e Central. Mesmo moderados respeitados, como os presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e do Chile, Michelle Bachelet, deixam de criticar Chávez por alimentar as flamas da tensão e discórdia na região.

Contando com petrodólares e uma força militar poderosa, a autoproclamada revolução socialista de Chávez influenciou o recente golpe de Estado em Honduras e a remilitarização da região, incluindo o conflito entre Colômbia e Equador em 2008, que quase terminou em guerra. E, graças a Chávez, o hemisfério sofrerá com o declínio econômico que normalmente segue-se à estatização de empresas privadas confiscadas, com o prolongamento excessivo dos mandatos presidenciais desfrutado apenas por ditadores e com a restrição da liberdade de imprensa.

A liderança de Chávez se fortalece em função do vácuo político deixado pelo Brasil, maior país da região. Mesmo com seus discursos apaixonados, Lula não pronunciou uma palavra sequer sobre as crescentes evidências de que Chávez teria fornecido armamentos às Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), grupo terrorista envolvido com os barões das drogas. Lula também não respondeu às crescentes evidências de que Chávez financiou, de forma ilegal, campanhas políticas na Argentina e Equador, entre outros lugares. Em 2002, documentos da Abin, o serviço nacional de inteligência brasileiro, sugeriram que o Partido dos Trabalhadores, de Lula, poderia ter recebido US$ 5 milhões das Farc. As acusações nunca foram provadas. Na semana passada, Lula disse estar preocupado com o plano do governo da Colômbia de dar acesso aos EUA a sete bases militares para operações contra traficantes de drogas ilegais e os guerrilheiros das Farc. Lula parece concordar com Chávez, que vê o acordo entre Colômbia e EUA como uma "agressão" que deve ser contida com a compra de "vários batalhões" de tanques de fabricação russa.

Lula, contudo, não se opôs ao exercício naval conjunto promovido por Venezuela e Rússia em 2008, que envolveu 16 navios de guerra e 1,6 mil marinheiros russos no Caribe. Durante o exercício, um destróier tornou-se o primeiro navio de guerra russo a cruzar o canal do Panamá desde a Segunda Guerra Mundial. Lula e outros líderes latino-americanos, portanto, parecem ter dois pesos e duas medidas no que se refere a ações militares.

E isso não é nada comparado a Daniel Ortega, da Nicarágua, que acusou as agências de inteligências dos EUA, agindo sem aval do presidente Barack Obama, de terem planejado o golpe que depôs o presidente Manuel Zelaya, de Honduras, em junho. Ortega, claro, não observou a intervenção dos EUA apenas como um jovem na América Latina. Ele liderou o governo sandinista na batalha contra os rebeldes financiados pelos EUA nos anos 80.

"O continente precisa deixar o antiamericanismo para trás, um sinal de imaturidade em minha visão", disse o vice-ministro de Defesa da Colômbia, Sergio Jaramillo, em entrevista ao jornal brasileiro "O Estado de S.Paulo". Jaramillo, de 42 anos, soa mais razoável do que líderes latino-americanos mais experientes. Sua visão de mundo foi formada enquanto estudou no Canadá, Inglaterra, França e Alemanha no fim da década de 80 e início da de 90, quando a Guerra Fria já acabava.

As teorias de Schlesinger merecem ser revisitadas. Explicam o que ocorre no mundo de hoje e como a América Latina mudará para melhor quando as gerações futuras assumirem o controle.

Alexandre Marinis é colunista da "Bloomberg News".


Fonte:http://www.portaldoeconomista.org.br/noticias/os-proximos-lideres-latino-americanos.html