O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou na noite desta terça-feira (18), em evento da Fundação Getúlio Vargas (FGV), em São Paulo, que o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro deve crescer entre 1,6% e 1,7% no segundo trimestre. Os números devem ser divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em setembro.
"Isso significa que o Brasil completou o ciclo recessivo em apenas dois trimestres, enquanto vários outros países ficaram quatro, cinco trimestres com o PIB negativo", disse ele a jornalistas na chegada ao evento. Citando um artigo da revista britânica "The Economist", o ministro disse que o Brasil foi um dos últimos a entrar e um dos primeiros a sair da crise.
O ministro se disse otimista quanto ao desempenho da economia no restante do ano de 2009, afirmando que "a partir do segundo semetre, é só aquecimento da economia. Ele ponderou, entretanto, que não se trata de um "aquecimento frenético". "Vai ser gradual", disse.
Quanto à inflação, Guido Mantega disse que a alta dos preços ficará abaixo da meta de 4,5% para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medido pelo IBGE. "Este ano devemos ter inflação abaixo da meta, e no ano que vem a economia estará crescendo 4,5%, 5%, com inflação sob controle", afirmou.
Quanto à taxa de juros, o ministro afirmou que a tendência de mais crédito a juros menores deve continuar, ao menos nos bancos públicos, como o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal. Ele ressaltou que as instituições oficiais aumentaram em 25% a quantidade de crédito oferecida para o mercado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário