segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Artigo: Ser Economista

Por João de Alcântara Lopes (*)

No próximo dia 13, quinta feira, será comemorado o dia do economista, data consagrada pela categoria por ter sido regulamentada, no dia de agosto de 1951 a profissão de economista no Brasil, por meio da Lei n° 1.411. Por isso o dia 13 de agosto foi consagrado como o Dia do Economista.

O economista é um profissional que se dedica ao estudo e análise das causas, efeitos e consequências dos fenômenos sociais, nos aspectos estruturais e conjunturais, formulando, por conseguinte, diretrizes e planos relacionados à atuação dos agentes econômicos do setor público e do setor privado em suas diversas modalidades e matizes.

O economista é esse profissional que está atento às mudanças e tendências dos panoramas e cenários econômicos, no sentido de programar, reprogramar e buscar corrigir distorsões e desvios de rumo para a consecução dos objetivos desejados.

Sentimos muito orgulho de pertencer a uma categoria de profissionais que luta constante em busca de soluções adequadas para os problemas econômicos e sociais que afligem diuturnamente a sociedade brasileira. Que está sempre presente, atuante, procurando encontrar os meios mais eficazes de solucionar esses problemas. Que busca mostrar à sociedade um caminho mais seguro e eficaz que atenda aos seus anseios de uma vida mais saudável e feliz no presente, e mostre no horizonte o cenário de um futuro mais próspero, com a esperança de realização de ações que propiciem a esta Nação dias melhores e à sociedade melhores condições de qualidade de vida e de cidadania plena.

Neste dia, Dia do Economista, conclamo todos os colegas economistas a refletir sobre sua grande responsabilidade e importância para com o desenvolvimento de nosso País, pelo seu preparo e conhecimentos adquiridos (tanto nos bancos das universidades, como no campo profissional) ao longo do tempo de suas atividades, vivências e experiências profissionais. Convido a perguntar-se o que realmente tem feito ou o que pode fazer ainda mais para ajudar esta grande Nação a sair do marasmo do subdensenvolvimento e partir para um desenvolvimento sustentável, saudável e perene.

Somos um País de grande potencial, com enorme probabilidade de se tornar (num futuro não muito distante) uma das maiores potências econômicas do planeta. Pelas suas abundantes riquezas minerais, terras agricultáveis à vontade (produzindo alimentos para o consumo interno e abastecendo os celeiros mundiais), fontes de energia renovável (biocombustíveis); e pelo espírito empreendedor do empresariado brasileiro, que não mede esforços para a realização do grande desafio do desenvolvimento industrial, principal responsável pelo crescimento econômico dos últimos tempos, e de um povo que tem partilhado dos bons e maus momentos desta Nação com coragem, determinação e perseverança, não abandonando jamais os seus deveres e obrigações como cidadãos e pais de família, que estão sempre de prontidão para enfrentar os revezes da vida e continuar a luta do dia-a-dia.

Ser economista é, acima de tudo, uma missão, um “sacerdócio” adotado para trilhar uma filosofia de vida voltada a promover o bem-estar da humanidade, pela sua preocupação em propiciar os meios mais saudáveis de conquista de uma vida digna e feliz.

Assim, caros colegas economistas, a hora é esta, não vamos cruzar os braços diante dos desafios e obstáculos que se nos apresentam à nossa frente diuturnamente; façamos acontecer as mudanças necessárias para impulsionar o desenvolvimento desta grande nação; estejamos sempre unidos e atentos, pois a união faz a força propulsora para a consecução dos nossos objetivos.
Não nos dispersemos, não deixemos o barco passar, não vamos perder o trem da história.

Finalizando, cito mais uma vez a sabedoria de um provérbio chinês: “Há quatro coisas que não voltam atrás: A flecha lançada, a palavra proferida, a oportunidade perdida e o tempo passado”.

(*) Conselheiro do CORECON-GO e consultor.

Fonte: http://www.cofecon.org.br/index.php?option=com_content&task=view&id=1832&Itemid=1

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