domingo, 30 de agosto de 2009

Calourada Unificada do ICSA 2009/2 foi um sucesso!!

O CAECO agradece a todos que colaboraram de alguma forma para isso, organizadores, bandas, todos os que compareceram, entre outros que não foram citados aqui. Ficou claro que se trabalharmos unidos assim, só temos a ganhar.

Quem não tiver feito a doação de 1kg de Alimento ontem, e tiver o interesse em ajudar, estaremos recebendo até terça feira às 22:40 as doações. Toda essa doação será repassada para a Comunidade da Figueira, instituição especializada no tratamento de pessoas com necessidades especiais, localizada em Mariana.

E que venha a próxima festa!!

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Download do Material de Teoria Política

A partir de agora, o CAECO passa a colaborar de outra forma com os alunos do curso de Economia da UFOP. A pedido da Professora Grasiela estaremos disponibilizando para download os links do material relativo à disciplina Teoria Política. (Especialmente para os alunos da 1ª Turma)

Para a próxima aula, o aluno já pode baixar o Dicionário de Filosofia, e o livro Convite à Filosofia.

Seguem abaixo os dois primeiros links:

Nome: Dicionário de Filosofia
Autor: ?
Tipo de Arquivo: PDF
Tamanho: 1,8mb
Link: http://www.4shared.com/file/128295085/7de1b086/_Dicionrio_de_Filosofia.html


Texto 1

Nome: Convite à Filosofia
Autor: Marilena Chauí
Tipo de Arquivo: PDF
Tamanho: 1,570mb
LInk: http://www.4shared.com/file/128291263/86e77b04/1_Marilena_Chaui_-_Convite__Filosofia.html

Moletons/Camisas do Curso

Pessoal, estamos fechando amanhã os primeiros pedidos. O preço do moleton vai variar entre R$50 e R$60. Quem ainda não tiver reservado o seu, favor procurar algum membro da Diretoria do CAECO.

Na semana que vem passaremos a lista para os interessados nas camisas, o preço da camisa provavelmente ficará entre R$14 e R$18,00. Lembrando que, quanto mais pedidos tiver, mais baixo o preço fica.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Informativo CAECO - 002/2009


Entre os dias 17 e 20 de Agosto, foi realizada uma semana especial para recepção dos calouros do curso de Ciências Econômicas da UFOP. O CAECO tomou frente da organização da Semana do Calouro e contou com a ajuda dos professores do curso, para que ela saísse do papel.

Mesmo tendo sido programada a poucos dias do início das aulas, foi uma semana bastante acolhedora e enriquecedora, não só para os alunos do 1° Período, mas também para os do 2°, pois foi uma programação que contemplava a todos.

No primeiro dia, os alunos tiveram a oportunidade de conhecer todos os professores do curso, e saber um pouco mais sobre o que é um curso de Ciências Econômicas. Puderam conhecer também, o projeto pedagógico do curso oferecido pela UFOP. Além disto, ainda na 2ª Feira, foi propiciado aos alunos um momento para que todos se apresentassem, incluindo os da 1ª Turma.

No segundo dia, foi a vez do Centro Acadêmico de Economia dar as boas vindas aos calouros. Os membros da Diretoria do CAECO se apresentaram, e explicaram para os alunos o que é um Centro Acadêmico, qual sua função, como funciona o CAECO, entre outros. Algumas dúvidas, dos alunos, puderam ser esclarecidas. Após a apresentação do CAECO, foi passado um vídeo, sugerido pela professora Marlene Grade, que continha uma palestra realizada pelo Sociólogo Emir Sáder, discutindo a possibilidade e alternativas para um novo mundo possível.

Na quarta-feira, talvez o dia mais esperado por todos, pois estava programada para a noite daquele dia, a Aula Magna do curso, tendo como convidado especial, o Professor da Faculdade de Ciências Econômicas da UFMG, Frederico Gonzaga. Na oportunidade, ele ministrou uma palestra com o tema: “A Crise Financeira Internacional, e os seus Impactos no Brasil'' . Coma sala completamente lotada, os alunos e professores puderam aprender e opinar sobre a atual Crise Financeira.

Na quinta-feira, o primeiro convidado da noite foi o Pró-Reitor Adjunto de Graduação da UFOP, Adilson Pereira dos Santos, que apresentou durante 50 min, de forma bem prática toda a funcionalidade da ProGrad, e tirou dúvidas dos calouros, principalmente a respeito de bolsas e convênios com outras Universidade. Logo após, o segundo convidado, foi o aluno da 1° Turma de Economia da UFOP, Édney do Carmo, que já trabalhou como Guia Turístico na nossa região, e atualmente, é um Escultor de extrema habilidade. O Édney explicou para os alunos um pouco da história e cultura da cidade de Mariana, com a finalidade que eles pudessem conhecer e entender mais sobre essa nova cidade que fará parte de suas vidas, mesmo os alunos da região saíram ganhando com essa apresentação, pois o Édney conhece como poucos toda a história dessa rica cidade mineira.

Para sexta-feira, e ultimo dia, estava programada para a tarde, uma arrecadação de donativos, que seriam doados à Comunidade da Figueira, entidade que cuida de pessoas com deficiências mentais em Mariana. Mas como a arrecadação poderia ser pequena, o CAECO resolveu deixar para essa semana, pois os interessados terão mais tempo para fazer as suas doações. Está programada ainda, paro o próximo final da semana, a Calourada do ICSA, que também recolherá donativos para serem doados à Comunidade da Figueira. Dessa forma, o número de donativos arrecadados será muito maior, e a entrega será feita toda de uma só vez.

Ainda para a sexta feira, estava programada a Festa de Encerramento da Semana do Calouro, mas esta que foi cancelada devido a dificuldade para se comprar cerveja gelada na hora, e também pela Calourada Unificada, que estava programada para ser realizada no ICHS. Uma nova data para a realização desta, está sendo estudada pela Diretoria do CAECO, e avisaremos assim que a mesma for definida.

Agradecemos aqui, a todos que colaboraram para a realização dessa Semana do Calouro, que mesmo com dificuldades, erros, acertos e imprevistos, vai ficar, sem dúvida alguma, marcada na história do curso. História esta, que cabe a cada um de nós, alunos, ajudar a escrever de forma honrosa.

Muito obrigado mesmo, que todos nós tenhamos um período muito proveitoso!!!

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

UFOP comemora 40 anos!

O Centro Acadêmico de Economia parabeniza a Universidade Federal de Ouro Preto, e todos aqueles que fazem parte da sua história, colaborando no dia a dia para o seu crescimento. Vida longa à UFOP!!!

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Curso de Economia promove palestra

Hoje, às 19:00, na sala 07 do ICSA, o professor da Faculdade de Ciências Econômicas da UFMG, Dr. Frederico Gonzaga Jayme Jr., dará uma palestra para os alunos do curso de Economia da UFOP. O tema da palestra é ''A Crise Internacional e os Impactos no Brasil''.

Essa palestra faz parte da programação da Semana do Calouro de Economia, que está sendo realizada em parceria entre o Centro Acadêmico de Economia (CAECO) e professores.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Mantega diz em SP que economia vai crescer até 1,7% no 2º trimestre

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou na noite desta terça-feira (18), em evento da Fundação Getúlio Vargas (FGV), em São Paulo, que o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro deve crescer entre 1,6% e 1,7% no segundo trimestre. Os números devem ser divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em setembro.

"Isso significa que o Brasil completou o ciclo recessivo em apenas dois trimestres, enquanto vários outros países ficaram quatro, cinco trimestres com o PIB negativo", disse ele a jornalistas na chegada ao evento. Citando um artigo da revista britânica "The Economist", o ministro disse que o Brasil foi um dos últimos a entrar e um dos primeiros a sair da crise.

O ministro se disse otimista quanto ao desempenho da economia no restante do ano de 2009, afirmando que "a partir do segundo semetre, é só aquecimento da economia. Ele ponderou, entretanto, que não se trata de um "aquecimento frenético". "Vai ser gradual", disse.

Inflação

Quanto à inflação, Guido Mantega disse que a alta dos preços ficará abaixo da meta de 4,5% para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medido pelo IBGE. "Este ano devemos ter inflação abaixo da meta, e no ano que vem a economia estará crescendo 4,5%, 5%, com inflação sob controle", afirmou.

Quanto à taxa de juros, o ministro afirmou que a tendência de mais crédito a juros menores deve continuar, ao menos nos bancos públicos, como o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal. Ele ressaltou que as instituições oficiais aumentaram em 25% a quantidade de crédito oferecida para o mercado.

Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/Economia_Negocios/0,,MUL1271958-9356,00-MANTEGA+DIZ+EM+SP+QUE+ECONOMIA+VAI+CRESCER+ATE+NO+TRIMESTRE.html





Metade dos principais executivos se aposentará nos próximos sete anos


Um cenário assustador para as empresas ao redor do mundo. Nos próximos sete anos, metade dos executivos em posição de liderança estará aposentada. A situação coloca uma questão: há líderes prontos para assumir o comando? Com isso em vista, muitos profissionais reavaliam agora sua carreira e seus planos de aposentadoria, aponta a pesquisa Executive Quiz, realizada pela Korn/Ferry Institute com executivos de mais de 70 países.



O estuda mostra que a maioria deles, 52%, pretende adiar os planos de aposentadoria para depois dos 64 anos. O resultado é 8% superior ao registrado em 2004. O Quiz também revela que 63% dos líderes, 73% no caso dos brasileiros, pretendem estender sua atuação profissional por mais tempo do que o planejado há três anos.

A pesquisa também mostra apreensão crescente nas companhias em relação à perda de conhecimento acumulado pela atual geração de executivos no momento de suas aposentadorias. Para 41% dos entrevistados, há um crescimento considerável da preocupação de perda de capital intelectual crítico para o sucesso das empresas. Esse percentual é 7% maior do que em 2004. No Brasil, 54% dos executivos estão igualmente preocupados.

ue a questão da sucessão está na 'agenda do dia' dos principais executivos das empresas. Porém, o tema ainda é tratado de maneira muito incipiente no Brasil", explica Fernanda Pomin, sócia diretora da Korn/Ferry. "Os impactos, entretanto, já são sentidos nas empresas brasileiras. Por isso, é fundamental estar preparado para enfrentar o desafio de substituir um executivo chave, caso seja necessário", completa.

Turbulência econômica

O Quiz constatou que a preocupação com a sucessão é anterior ao impacto da crise financeira internacional. Pouco mais da metade dos executivos entrevistados (52%) afirmaram que a crise não afetou seus planos de aposentadoria. Para os brasileiros, esse índice chega a 60%.

No entanto, em relação aos programas de aposentadoria oferecidos pelas empresas, o estudo mostra uma apreensão crescente. Cerca de 60% dos entrevistados não estão seguros de que serão atendidos por um programa de benefícios adequado. No Brasil, 46% partilham da mesma insegurança. Na comparação com os dados de 2004, há aumento de 6%.

Os resultados do Executive Quiz são baseados numa pesquisa mundial com os executivos registrados no Executive Center online da Korn/Ferry Institute. Nesta edição, realizada entre abril e maio deste ano, participaram 1.928 profissionais dos mais diversos setores.

Fonte: http://epocanegocios.globo.com/Revista/Common/0,,EMI85281-16349,00-METADE+DOS+PRINCIPAIS+EXECUTIVOS+SE+APOSENTARA+NOS+PROXIMOS+SETE+ANOS.html

Especial: O que é ser Economista?

"Ser economista é ser humano, sensível aos problemas e disposto a propor soluções plausíveis para as demandas passadas, atuais e futuras".
(Claudiney Henrique Leal da Cunha, consultor, docente, presidente do CORECON-TO)

"O Economista é, na essencia, um pesquisador, um intérprete dos acontecimentos e, com essa visão, é o profissionais necessário para estudar cenários e suas propabilidades, permitindo ações objetivas e direcionadas para sobreviver e progredir no mundo dos negócios".
(Wilson Roberto Villas Boas Antunes, conselheiro federal paulista)

"É ser um profissional que atua no psicossocial, porque envolve uma reflexão no plano individual, necessariamente, mas que tem objetivos predominantemente de caráter social".
(Luiz Alberto Machado, vice-diretor da Faculdade de Economia da FAAP, em São Paulo, ex-conselheiro federal)

"É ser um técnico preparado que sabe planejar e agir estrategicamente nas organizações governamentais e não-governamentais".
(José Carlos Oliveira de Souza, presidente do CORECON-SE)

"Ser Economista é estar bem informado, " com as antenas ligadas" na realidade econômico-social do mundo. Atualizar-se constantemente e, principalmente, NÃO TER MEDO, IR EM FRENTE".
(Rosa de Fátima Almeida de Oliveira, presidente do CORECON-GO)

"É estar continuamente antenado para perceber as oportunidades e ameaças do ambiente (global, nacional, regional, local, setorial, empresarial), criar estratégias e táticas de superação, sem esquecer da imperiosa necessidade de conversão e a responsabilidade social. Apenas pensar e não fazer acontecer de nada adiantará. É como os dois sapinhos à beira da lagoa, admirando o azul da água e desejando mergulhar mas nunca se jogando na água. Por isso, nem se molham".
(Humberto Dalsasso, economista catarinense, consultor de alta gestão e colunista do site do COFECON)

"Ser economista é viver e se sentir cidadão do mundo".
(Marcos Adolfo Ribeiro Ferrari, presidente do CORECON-ES)

"Ser economista é ser registrado no Corecon e exercer sua profissão sem se desviar da ética".
(Antonio Luiz de Queiroz Silva, presidente do CORECON-SP e conselheiro suplente do COFECON)

Fonte: http://www.cofecon.org.br/index.php?option=com_content&task=view&id=1845&Itemid=1

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Especial: Quais os maiores desafios do economista hoje?

"O mundo se tornou mais competitivo. Antigamente as movimentações de mercado e da economia eram mais lentas, as interpretações das tendências eram mais duradoras. Hoje decisões são tomadas do outro lado do mundo e quase que on-line temos que absorve-las e reorientar novas decisões que, quando tardias, podem gerar graves prejuízos ou novas dificuldades que podem comprometer a sobrevivência dos negocios ou dos empreendimentos. O nosso desafio da profissão é demonstrar a sociedade a importância do profissional economista. Certamente, como resultado teremos a diminuição da mortalidade dos empreendedores. Muitas vezes assistimos os suados recursos financeiros serem consumidos em negócios que não têm a viabilidade economica necessária para prosperar, por se pautarem em palpites de profissionais que desconhecem a complexidade do mercado em que pretendem atuar, e que só o profissional de economia sabe orientar".
(Wilson Roberto Villas Boas Antunes, conselheiro federal paulista)

"O maior desafio do economista hoje é ser ECONOMISTA e não se deixar levar pela onda da banalização do conhecimento que cerca o mundo moderno".
(Marcos Adolfo Ribeiro Ferrari, presidente do CORECON-ES)

"São muitos. Um deles é que ainda não há uma consciência generalizada da importância do Economista (do bom Economista) no meio empresarial. Outro é a crescente complexidade trazida pela globalização e pela competitividade evolutiva. Paradoxalmente, ao exigirem constante e intensa atualização, esses fatores favorecerão o bom Economista pela facilidade com que ele percebe antecipadamente os fatos sócio-econômicos e pela sua capacitação para o equacionamento, quando possível. Isto é muito importante para o diferencial competitivo das empresas".
(Humberto Dalsasso, economista catarinense, consultor de alta gestão e colunista do site do COFECON)

"O maior desafio é convencer os estadistas de que nossos conselhos e previsões devam ser levados a sério".
(Antonio Luiz de Queiroz Silva, presidente do CORECON-SP e conselheiro suplente do COFECON)

"Os maiores desafios do economista hoje, penso que seja vencer o medo da competição, principalmente frente a outras profissões paralelas".
(Rosa de Fátima Almeida de Oliveira, presidente do CORECON-GO)

"Compreender a complexidade do mundo contemporâneo, através de um conhecimento plural, que leva em consideração onde moramos, em que nação estamos. Devemos também aceitar com humildade e inteligência as diferenças históricas das nações".
(Wilson Benício Siqueira, professor, presidente do CORECON-MG)

"Conciliar os interesses pessoais, no plano individual e no plano empresarial, com os interesses mais gerais, ligados à retomada do crescimento mais forte, mais sólido do Brasil. Não dá para o economista ficar dizendo que não é problema dele. O desafio é conciliar as duas coisas".
(Luiz Alberto Machado, vice-diretor da Faculdade de Economia da FAAP, em São Paulo, ex-conselheiro federal)

"É planejar a médio e longo prazo; adotar medidas que melhorem o desempenho da economia sem causar danos sociais e acompanhar atentamente a economia globalizada para criar mecanismos para proteger a economia do nosso país".
(José Carlos Oliveira de Souza, presidente do CORECON-SE)

Fonte: http://www.cofecon.org.br/index.php?option=com_content&task=view&id=1844&Itemid=1

domingo, 16 de agosto de 2009

O que as cédulas nos contam


Entenda como as mudanças políticas e econômicas e temas como cultura e meio ambiente mudaram a cara do dinheiro brasileiro nas últimas cinco décadas

Ricardo F. Santos

O Brasil já trocou de moeda oito vezes em pouco mais de 50 anos. É um número excepcional, principalmente se comparado com outros países de economia mais estável, como EUA e Japão, cujas moedas já têm mais de um século. Apesar de terem sido provocadas por crises econômicas e altas taxas inflacionárias, as sucessivas mudanças de unidades monetárias têm um aspecto positivo.

Diferentes pessoas, lugares, animais e cenas históricas representadas nas cédulas de dinheiro refletem como os países se veem – e como eles querem ser vistos pelo resto do mundo. Com a mudança frequente das cédulas, podemos analisar, por meio do dinheiro, as mudanças na economia, na sociedade e na importância de temas como cultura e meio ambiente no Brasil.

O professor de jornalismo da Universidade de Northwestern (EUA) David Standish é autor do livro The Art of Money (“A arte do dinheiro”, sem tradução para o português), no qual analisou notas de dinheiro em mais de 80 países. Além da beleza das ilustrações, levou em conta pessoas representadas (políticos, artistas, militares, gente comum), gravuras, cores, números, acabamento, todos os elementos que refletem o momento por que passa o país. A convite de ÉPOCA, ele analisou as cédulas brasileiras das últimas décadas, e interpretou a história contada pelo dinheiro.

“Um país coloca em sua moeda o que acha importante ou legal sobre si”, diz Standish. E geralmente isso significa líderes políticos, históricos ou atuais. Duque de Caxias, Barão de Rio Branco, D. Pedro I, D. Pedro II, Princesa Isabel e D. João VI estiveram todos na primeira série de Cruzeiros (1942-67).

Segundo Standish, as mudanças no dinheiro brasileiro acompanharam a evolução da maioria das moedas pelo mundo. Ele afirma que, na década de 1980, houve uma tendência de “democratização das imagens”. “A parte de trás da nota de 200 cruzeiros, de 1981, ilustra mulheres cozinhando, e foge das representações de políticos e lugares famosos; é uma tendência interessante, que mostra gente normal fazendo atividades cotidianas.” Outra semelhança com o que ocorreu pelo mundo foram as notas que exibiam a tecnologia avançada do país, com torres, antenas e até aeroportos internacionais, especialmente nas economias emergentes.

Economia e política nas cédulas

Depois do fim do Cruzeiro, em 10 anos a inflação fez mudar cinco vezes a moeda nacional até conseguir estabilidade no Real. Os efeitos da inflação alteram bastante o aspecto das notas. A começar pelas impressões sobrepostas, que parecem carimbos em cima das notas antigas, reduzindo seu valor drasticamente. “O único motivo para fazer uma impressão sobreposta é economizar dinheiro, porque é mais barato do que criar uma nova série de cédulas”, afirma Standish.

Em seu livro ele cita o exemplo da Iugoslávia, que, após sua divisão no começo da década de 1990, passou por uma hiperinflação que levou o país a emitir uma nota de 500 bilhões de dinara. O Zimbábue, em 2008, estava em situação ainda pior: chegou a lançar uma nota de 100 trilhões de dólares zimbabuanos (são 14 zeros). Em 1993, o Brasil emitiu uma cédula de 500 mil cruzeiros; e um ano depois criou a de 1 real.

Diferentemente da Iugoslávia e do Zimbábue, o Brasil sempre mudou o nome da moeda a cada reajuste de valores. Standish diz que isso é proposital. “Os países mudam o nome do dinheiro na esperança de que as pessoas esqueçam a inflação que o precedeu”, afirma. O Cruzado, lançado em 1986, foi um desses casos, mas não foi apenas seu nome que tencionava acalmar os ânimos das pessoas. A recente agitação política, depois dos 21 anos de ditadura, pode ter levado o governo a preferir nas novas cédulas alguns personagens que não dividam opiniões, como artistas e cientistas. “As pessoas podem gostar de serem lembradas das artes e da cultura do país, e não apenas de quem os está governando”, diz.

Por essa razão, figuraram nos cruzados Machado de Assis, Villa-Lobos e Candido Portinari. Mesmo no curto período do Cruzado Novo (1989-90), ainda prestou-se homenagem aos poetas Carlos Drummond de Andrade e Cecília Meireles, e inaugurou-se uma nova tendência com o retrato de Augusto Ruschi, considerado o “Patrono da Ecologia” no Brasil, e orquídeas e beija-flores. O que começa a acontecer na moeda mundial é a celebração da natureza. É esse conceito que definiu as atuais imagens do Real, com representações de animais e da vida selvagem. “A África do Sul, há quase 20 anos, trocou as imagens de políticos por de rinocerontes, leões e elefantes, ficou muito bonito. Eu gosto muito das notas atuais brasileiras, principalmente a do mico-leão dourado (R$ 20) e a da tartaruga marinha (R$ 2)”, diz Standish.


“É um progresso vocês terem a mesma unidade monetária há 15 anos”, brinca. Quanto ao fato de não haver nem líder político nem artistas, ele comenta: “Talvez as notas não ilustrem um político ou artista porque sentiu-se que não existe alguém tão presente na vida do brasileiro para quem ele deva olhar todos os dias na nota de dinheiro. Talvez haja uma falta de líderes fortes”.

Standish elegeu a cédula de 500 cruzeiros, de 1980, a mais bonita de todas as que analisou. “Quando eu analiso uma nota, eu levo em conta tanto a beleza visual quanto o que ela está representando. Esses mapas são uma simplificação adorável para mostrar a evolução do país”, afirma. A nota favorita de Standish deixou de circular em 1986 , porque não bastava ela ser bonita para não sair de moda.

Fonte:http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI88015-15223,00-O+QUE+AS+CEDULAS+NOS+CONTAM.html


sábado, 15 de agosto de 2009

Especial: O que mais dá prazer na profissão de Economista?

"O que me dá mais prazer na profissão que escolhi é me sentir realizada, pois ela me possibilitou trabalho, e no meu trabalho, desenvolver várias atividades que contribuiram para o desenvolvimento do município onde moro, além de gerar informações e dados que possibilitaram a estudantes, comunidade, instituições, outras pessoas, CONHECIMENTO desse trabalho".
(Rosa de Fátima Almeida de Oliveira, presidente do CORECON-GO)

"O que me dá mais prazer é ter consciência de que com pouco que sei sobre economia, posso contribuir para o progresso da sociedade".
(Antonio Luiz de Queiroz Silva, presidente do CORECON-SP e conselheiro suplente do COFECON)

"Quando concluí o Curso de Economia na PUC-RS a faculdade tinha o nome de Faculdade de Ciências Políticas e Econômicas. Este nome ficou adormecido por muitos anos dentro de mim. Já formado me vi dentro do cipoal do jargão dos economistas, o conhecido "economês". No decorrer de várias atividades desenvolvidas, seja na atividade privada ou na área pública, meus horizontes foram se ampliando e verifiquei que podia transformar em coisas simples as coisas difíceis. As atividades junto aos profissionais dos mais diversos setores públicos e privados, obrigaram que ampliasse o meu foco de visão. Desta forma pude compreender o meu papel dentro do campo da atividade de economista e que em conjunto com outros profissionais deveríamos fazer o melhor para a sociedade. Gradualmente fui me distanciando do hermetismo colocado pelo "economês" e ampliando a capacidade de me fazer entendido. A leitura ampliada, além dos livros de economia, me fez encontrar a famosa frase de Baltasar Gracián (1601-1658): "Tratar o fácil como se fosse difícil e o difícil como se fosse fácil". Foi então que a palavra Política (que fazia parte do velho nome da faculdade) acabou despertada e mostrou a amplitude do que é a profissão. A partir deste momento, em toda as atividades em que atuava procurei fazer com que superiores e subordinados tivessem a compreensão mais clara possível do que deveria ser realizado. Tive então o prazer de ver que a função do economista se encaixava perfeitamente com outras profissões, e juntos estávamos em atuação para o mesmo fim. A Economia não era uma profissão estanque, foi o início de um terreno plano, fácil e prazeroso de caminhar. Desde então procuro ser extremamente claro nos artigos e comentários que faço. A resposta dos que me lêem comprova que estou no caminho certo".
(Décio Batista Pizzato, economista gaúcho, colunista do site do COFECON)

"É ter a compreensão de que a ciência ou conhecimento científico é um pedaço da mesa, que o ser humano é formatado para ser feliz e solidário. E que a maior de todas as compreensões é a capacidade do homem de ser sujeito e não objeto da sua história".
(Wilson Benício Siqueira, professor, presidente do CORECON-MG)

"É ver o sucesso e a satisfação do cliente".
(Humberto Dalsasso, economista catarinense, consultor de alta gestão e colunista do site do COFECON)

"A importância dos nossos trabalhos técnicos realizados por economistas, os quais norteiam em que direção deve caminhar a sociedade e quais as medidas preventivas a serem adotadas seja no Planejamento Estratégico, seja na formulação de soluções para os diversos problemas existentes no meio em que vivemos".
(Claudiney Henrique Leal da Cunha, consultor, docente, presidente do CORECON-TO)

"Depende muito da ocupação desempenhada. O que mais dá prazer é saber que você pode contribuir para melhorar a vida de muita gente, quer trabalhando no setor público, quer trabalhando no setor privado, quer trabalhando na academia. O economista consegue desempenhar bem seu papel e contirbuir pra melhorar padrão de vida de muita gente".
(Luiz Alberto Machado, vice-diretor da Faculdade de Economia da FAAP, em São Paulo, ex-conselheiro federal e colunista do site do COFECON)

"É saber e ter a certeza de que desempenhei minhas atividades como economista na área de planejamento governamental, orçamento e gestão contribuindo para o crescimento e melhoria do meu Estado, beneficiando nossa população. E ainda ter o conhecimento de que nosso país cresceu com o trabalho dos economistas".
(José Carlos Oliveira de Souza, presidente do CORECON-SE)

"O maior prazer da profissão é a visão que passamos a ter dos mundo depois que adquirirmos conhecimento das teorias, dos estudos, das pesquisas e dos acontecimentos do dia a dia na economia".
(Wilson Roberto Villas Boas Antunes, conselheiro federal paulista)

Fonte: http://www.cofecon.org.br/index.php?option=com_content&task=view&id=1843&Itemid=1

UFOP investe na construção de moradias estudantis em Mariana

A Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), por meio da Pró-Reitoria de Administração (Proad), investiu R$ 1,5 milhão na aquisição de um terreno para construção de moradias estudantis na cidade de Mariana.

As moradias seguirão o mesmo projeto arquitetônico das que estão em construção no campus Morro do Cruzeiro em Ouro Preto e consistem em alojamentos com dois quartos, banheiro, cozinha, sacada e área de lavanderia para uso comum – sendo que cada apartamento é direcionado para quatro estudantes.

Segundo o Pró-Reitor de Administração da UFOP, André Lana, a localização das moradias é estratégica, pois está próxima à rodoviária da cidade, ao Instituto de Ciências Sociais Aplicadas (ICSA) e ao Instituto de Ciências Humanas e Sociais (ICHS). “Além de ser uma área segura, os alojamentos estarão próximos a farmácias, supermercados e demais comércios essenciais para o dia-a-dia dos estudantes dos sete cursos do campus de Mariana”, relata.

O terreno se localiza na esquina da Avenida Nossa Senhora do Carmo com a Rua Taxista Joãozinho Vieira e possui 1800m² de extensão.

A previsão do uso das moradias é para o primeiro semestre de 2011. A seleção de moradores será realizada por meio de critérios sócio-econômicos definidos pela Pró-Reitoria Especial de Assuntos Comunitários e Estudantis (PRACE) da Instituição.

Fonte: http://www.ouropreto.com.br/noticias/detalhe.php?idnoticia=2168

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Abertura de Turma

Pessoal que repetiu cálculo I e não conseguiu vaga na nova turma, e não teve o requerimento para abertura de vaga aceito. A professora Cristiane vai abrir uma nova turma especial para essa galera, as aulas serão quarta as 21:00 e quinta às 19:00. Para se matricular, o aluno tem de ir no ICSA (de preferência na terça) e conversar com a Marli, há vagas para todos!

Ps: Favor passar essa mensagem para todos que precisam!

Especial: Por que recomendar o curso de Economia

"Entendo que um curso de Economia com boa base conceitual e alta praticidade poderá contribuir para uma jovem força empreendedora, estimulando o surgimento de empreendimentos saudáveis e com muita chance de sucesso".

(Humberto Dalsasso, economista catarinense, consultor de alta gestão e colunista do site do COFECON)

"Porque é um curso que prepara o jovem para o mundo globalizado. O referido curso forma e capacita tecnicamente o jovem para pensar e agir diante das questões econômicas para melhorar ou resolver os problemas sociais".
(José Carlos Oliveira de Souza, presidente do CORECON-SE)

"É uma profissão que permite você conhecer e opinar em todos as demais profissões, pois em qualquer negócio se busca a obtenção de viabilidade econômica e, por consequência, o lucro. Para isso é importante a produção de diagnósticos - que são a tradução dos entraves e das dificuldades que se vive em determinado momento, permitindo que você explicite alternativas de sobrevivência e de progresso das gestões, sejam elas públicas ou privadas, e da sociedade civil organizada".
(Wilson Roberto Villas Boas Antunes, conselheiro federal paulista)

"Porque considero ser o único curso que congrega as principais habilidades para entender como o mundo funciona e poder interferir nesse funcionamento de forma decisiva. Isso significa que o economista possui um amplo campo de atuação, pois ele é capaz de compreender rapidamente a dinâmica do nosso mundo em suas diversas faces e propor soluções adequadas mais rápido do que outros profissionais".
(Marcos Adolfo Ribeiro Ferrari, presidente do CORECON-ES)

"Recomendaria o curso porque é o que oferece a maior gama de conhecimento e dá a firmeza para atuar profissionalmente nas diversas possibilidades que o mercado de trabalho oferece".
(Claudiney Henrique Leal da Cunha, consultor, docente, presidente do CORECON-TO)

"Eu recomendo o curso de Economia aos jovens porque é um curso apaixonante. Você aprende a ver a realidade de forma global, é como se sua mente se abrisse para uma vastidão de conhecimentos. Na verdade é isso que acontece: você tem acesso a uma vastidão de conhecimentos".
(Rosa de Fátima Almeida de Oliveira, presidente do CORECON-GO)

"Porque é um curso que permite ao jovem ampliar a sua visão da transformação pela qual a humanidade passou, ao longo dos tempos. Além disso, lhe possibilita saber como são produzidas e distribuídas as riquezas; qual é a importância da moeda hoje e porque tem de se planejar o presente e o futuro. E, acima de tudo, lhe desperta a consciência de que podemos ter todas as atividades econômicas, mas sem destruir o planeta".
(Wilson Benício Siqueira, professor, presidente do CORECON-MG)

"O curso de economia é um curso que dá uma formação tão ampla e sólida que o habilita a exercer diferentes ocupações. Hoje a demanda do mercado é por profissionais com este tipo de formação: apesar de parecer contraditório, é um especialista generalizante. O economista tem uma formação específica muito sólida, mas ele tem um conhecimento geral muito amplo, ao contrário de outras profissões que são ou generalistas ou especialistas. O curso de economia forma um profissional que tem esta complementaridade".
(Luiz Alberto Machado, vice-diretor da Faculdade de Economia da FAAP, em São Paulo, ex-conselheiro federal)

Fonte: http://www.cofecon.org.br/index.php?option=com_content&task=view&id=1840&Itemid=1

Artigo: O Economista é insubstituível

Por Everaldo Leite

O economista precisa ser um estrangeiro olhando para o seu próprio país, cada vez que necessita analisar friamente a conjuntura nacional ou determinados fenômenos em um específico setor. O economista, portanto, deve ser um consultor pragmático de feições gélidas, apontando, às vezes, saídas impopulares. Talvez por isso, por uma questão de aparência e não de essência, seja o mais incompreendido dos profissionais e muitas vezes, seja apontado como “maldito” pela sociedade, por empresários e por muitos políticos. Para eles, o economista é um chato.

O economista já foi acusado de dar seis soluções distintas para um mesmo problema, sendo que cada uma levaria a seis efeitos diretos diferentes, e outros seis colaterais. Já foi acusado, também, por Thomas Carlyle, de ser o arauto de uma ciência sombria, pois está sempre envolvido em assuntos funestos, e é mesmo fácil ligar a sua figura a coisas negativas como crise, inflação, recessão, depressão, quebradeira etc. Inclusive, não seria insensato, hoje, se medir a qualidade de vida de um país pelo tanto de vezes que o nome de um economista é pronunciado nos jornais. Um tipo de índice que prognosticaria: quanto mais se entrevista economistas, pior está o país. Agourento, o economista é tido como uma figura sinistra.

O economista já foi julgado e condenado mil vezes mil vezes por causa de algum plano malfadado ou pelo “simples” motivo de ter mandado confiscar algumas poupanças. Ele é apontado, não raramente, como defensor de políticas econômicas restritivas ou como protetor dos fortes e “opressores” capitalistas. Diz-se pelo mundo que o economista não pensa no social. Que não está aberto para negociação com os movimentos sociais. Que não liga para o meio-ambiente, onde sobrevivem felizes os micos-leões-dourados, as baleias-jubarte e os índios caiapós. Que o economista está sempre pessimista frente às novidades que ferem a sua ortodoxia. Que o economista é um desumano.

Aos cinqüenta e oito anos de profissão, e duzentos e cinqüenta de ciência, o economista ainda não aprendeu a ser benevolente frente a tanta ingratidão. Ainda bem. Deixada às moscas, a sociedade já teria sucumbido às mais intensas guerras e ao espírito irracional do “é meu!”. Sim, porque é o economista que mostra que, face à escassez de recursos, as escolhas são difíceis, que existem oportunidades e seus respectivos custos. É o economista que apresenta à sociedade, aos empresários e aos políticos a idéia mais racional de suas escolhas, que não se resume em suas preferências – que levaria à conflagração brutal –, mas também, e especialmente, em suas restrições orçamentárias. O economista, na verdade, é a virtude e a sociedade sem ele, como diria Nietzsche, seria “a calamidade”.

Pode-se dizer que o economista, como naquela música do Cazuza, vai sobrevivendo, sem um arranhão, da caridade de quem lhe detesta. Isso porque ele é obrigado a lembrar todos os dias ao seu empregador – seja governo ou empresa – que o mundo não flui em leite e mel. Sociólogos podem dizer “coitadinhos dos pobres”, juristas podem indagar “cadê o direito dos pobres” e historiadores podem exclamar “os pobres se dão mal na luta de classes, são oprimidos”. Mas o economista não, ele precisa formular mecanismos, dentro do sistema e da democracia, para que a distribuição de renda seja melhorada e para que haja maiores oportunidades de ascensão. O economista tem que medir o uso dos quatro elementos da natureza, equacionando-os ao uso do capital e da mão-de-obra, e ainda, por fim, tem que medir o impacto disso micro e macroeconomicamente. Ufa!

E dizem que o economista é desumano. Desumana é a inflação, o maior imposto que o pobre poderia pagar pelo seu alimento, pois disso não há contrapartida, somente corrosão do poder de compra do seu salário. É bom lembrar como, nos anos 1990 – depois de uma década perdida, envolta em crise fiscal, com dívida externa na hora da morte e super-ultra-mega-inflação –, uns economistas planejaram e ajudaram a implantar um bem-sucedido plano de estabilização que até hoje mantém as bases do sistema brasileiro. Ruim é escutar, hoje, o cancã cantar: “mas esses economistas só pensam em estabilidade?”. Pior é ver o economista, que poderia ficar indiferente à vozearia, responder: “não, meu filho, pensamos nos ganhos e nas perdas da sociedade!”. A profissão do economista não é a de ser mãe, mas, mesmo assim, ele padece no paraíso.

Sair da armadilha de uma inflação super-indexada e, ao mesmo tempo, instituir um plano de estabilização monetária, é somente um dos exemplos clássicos da importância do economista para a sociedade. O economista calcula tudo e sua formação filosófica, ética, matemática, teórica e trans-disciplinar, o coloca em situação privilegiada entre os outros profissionais, podendo flexibilizar-se entre a consultoria e auditoria de empresas e a tecnoburocracia do setor público, podendo também se especializar em projetos de viabilidade econômico-financeira e ministrar aulas e pesquisas nas faculdades. Além do quê, sua fertilidade de idéias ganha dimensões práticas muito mais sofisticadas e avançadas que a materialidade das teorias conservadoras dos administradores-robozinhos. Não preciso dizer, o economista é um provocador.

Por fim, o economista ainda tem tempo para escrever sobre suas experiências e seus sutis pensamentos, transmitindo informações importantes a outros economistas e outros interessados, quando poderia estar escrevendo seu testamento (já que tantos querem matá-lo). E, pelos bares e becos, afirmam ainda que ele é um pessimista. Que nada, o economista, como está sempre em busca de soluções para as incongruências do sistema, dos setores e das organizações, se mostra um otimista em relação ao futuro da sociedade e ao próprio futuro. Ele sabe que é insubstituível como profissional e, está cada vez mais claro, como pensador desta área das ciências sociais. Na verdade, o economista não se acha, ele é.
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Everaldo Leite é economista e consultor.

Fonte: http://www.cofecon.org.br/index.php?option=com_content&task=view&id=1838&Itemid=1

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Os próximos líderes latino-americanos

Eles serão menos hostis em relação ao Ocidente e menos desestabilizadores

Alexandre Marinis

Graças a Chávez, o hemisfério sofrerá com o declínio econômico que normalmente segue-se à estatização

O mundo deveria aguardar ansioso pela próxima geração de líderes latino-americanos. Eles serão menos hostis em relação ao Ocidente e menos inclinados a desestabilizar seus vizinhos. Os atuais líderes da região formaram suas visões políticas lá nos anos 60 e 70, quando os Estados Unidos apoiavam golpes militares para evitar a disseminação do comunismo além das fronteiras de Cuba.

A má vontade gerada pela política dos EUA reverbera hoje entre os líderes políticos na América do Sul e Central, mesmo com a Guerra Fria tendo acabado há 20 anos e os EUA estando centrados no Oriente Médio e Ásia, mais ou menos deixando a região tomar conta de si.

Os futuros líderes da América Latina cresceram vendo o muro de Berlim cair na TV e celebrando o Acordo de Livre Comércio da América do Norte (Nafta, na sigla em inglês). Conhecem um EUA diferente, que não precisa mais intrometer-se nos assuntos da região para certificar-se de que o capitalismo prevalecerá sobre o comunismo.

Em seu livro "Os Ciclos da História Americana", de 1986, Arthur M. Schlesinger Jr. - ex-auxiliar do presidente John F. Kennedy, contrário à invasão da Baía dos Porcos, em Cuba - afirma que a história dos EUA vive ciclos de 30 anos, entre o interesse privado e o propósito público, o livre mercado e o governo ativista, o capitalismo e a democracia, republicanos e democratas.

Hoje, com a crise financeira mundial fazendo o pêndulo da história afastar-se dos mercados excessivamente desregulados e oscilar em direção aos braços de um governo maior e do capitalismo keynesiano, vale à pena revisitar a ideia de Schlesinger a partir de uma perspectiva internacional.

Uma de suas notáveis ideias reveladoras é que as gerações são delineadas por eventos históricos cruciais que acontecem enquanto os adultos jovens adquirem sua consciência ou identidade política. Esses eventos, que moldam corações e mentes, proporcionam uma visão de mundo que as pessoas compartilharão por toda a vida.

Para os líderes na América Latina, esses eventos-chave incluíram a luta contra regimes militares opressores apoiados por um Tio Sam imperialista. Agarrados ao passado, eles aferram-se à única exigência com a qual conseguem concordar - o fim do embargo de Washington a Cuba -, enquanto assuntos críticos permanecem negligenciados. Deveriam preocupar-se, por exemplo, com as consequências políticas e econômicas que o sentimento neopopulista do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, cultiva por toda a América do Sul e Central. Mesmo moderados respeitados, como os presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e do Chile, Michelle Bachelet, deixam de criticar Chávez por alimentar as flamas da tensão e discórdia na região.

Contando com petrodólares e uma força militar poderosa, a autoproclamada revolução socialista de Chávez influenciou o recente golpe de Estado em Honduras e a remilitarização da região, incluindo o conflito entre Colômbia e Equador em 2008, que quase terminou em guerra. E, graças a Chávez, o hemisfério sofrerá com o declínio econômico que normalmente segue-se à estatização de empresas privadas confiscadas, com o prolongamento excessivo dos mandatos presidenciais desfrutado apenas por ditadores e com a restrição da liberdade de imprensa.

A liderança de Chávez se fortalece em função do vácuo político deixado pelo Brasil, maior país da região. Mesmo com seus discursos apaixonados, Lula não pronunciou uma palavra sequer sobre as crescentes evidências de que Chávez teria fornecido armamentos às Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), grupo terrorista envolvido com os barões das drogas. Lula também não respondeu às crescentes evidências de que Chávez financiou, de forma ilegal, campanhas políticas na Argentina e Equador, entre outros lugares. Em 2002, documentos da Abin, o serviço nacional de inteligência brasileiro, sugeriram que o Partido dos Trabalhadores, de Lula, poderia ter recebido US$ 5 milhões das Farc. As acusações nunca foram provadas. Na semana passada, Lula disse estar preocupado com o plano do governo da Colômbia de dar acesso aos EUA a sete bases militares para operações contra traficantes de drogas ilegais e os guerrilheiros das Farc. Lula parece concordar com Chávez, que vê o acordo entre Colômbia e EUA como uma "agressão" que deve ser contida com a compra de "vários batalhões" de tanques de fabricação russa.

Lula, contudo, não se opôs ao exercício naval conjunto promovido por Venezuela e Rússia em 2008, que envolveu 16 navios de guerra e 1,6 mil marinheiros russos no Caribe. Durante o exercício, um destróier tornou-se o primeiro navio de guerra russo a cruzar o canal do Panamá desde a Segunda Guerra Mundial. Lula e outros líderes latino-americanos, portanto, parecem ter dois pesos e duas medidas no que se refere a ações militares.

E isso não é nada comparado a Daniel Ortega, da Nicarágua, que acusou as agências de inteligências dos EUA, agindo sem aval do presidente Barack Obama, de terem planejado o golpe que depôs o presidente Manuel Zelaya, de Honduras, em junho. Ortega, claro, não observou a intervenção dos EUA apenas como um jovem na América Latina. Ele liderou o governo sandinista na batalha contra os rebeldes financiados pelos EUA nos anos 80.

"O continente precisa deixar o antiamericanismo para trás, um sinal de imaturidade em minha visão", disse o vice-ministro de Defesa da Colômbia, Sergio Jaramillo, em entrevista ao jornal brasileiro "O Estado de S.Paulo". Jaramillo, de 42 anos, soa mais razoável do que líderes latino-americanos mais experientes. Sua visão de mundo foi formada enquanto estudou no Canadá, Inglaterra, França e Alemanha no fim da década de 80 e início da de 90, quando a Guerra Fria já acabava.

As teorias de Schlesinger merecem ser revisitadas. Explicam o que ocorre no mundo de hoje e como a América Latina mudará para melhor quando as gerações futuras assumirem o controle.

Alexandre Marinis é colunista da "Bloomberg News".


Fonte:http://www.portaldoeconomista.org.br/noticias/os-proximos-lideres-latino-americanos.html

Parabéns Economistas e alunos de Economia!!!


O Centro Acadêmico de Economia da UFOP parabeniza todos os Economistas e futuros Economistas pelo nosso dia!. Um abraço especial para os nossos professores Economistas, que vêm nos passando os seus conhecimentos e as suas experiências, para que, quando formarmos, possamos aplicar todo esse aprendizado nas diferentes áreas da Economia, e assim, colaborar de forma direta para um Brasil melhor!

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Artigo: Ser Economista

Por João de Alcântara Lopes (*)

No próximo dia 13, quinta feira, será comemorado o dia do economista, data consagrada pela categoria por ter sido regulamentada, no dia de agosto de 1951 a profissão de economista no Brasil, por meio da Lei n° 1.411. Por isso o dia 13 de agosto foi consagrado como o Dia do Economista.

O economista é um profissional que se dedica ao estudo e análise das causas, efeitos e consequências dos fenômenos sociais, nos aspectos estruturais e conjunturais, formulando, por conseguinte, diretrizes e planos relacionados à atuação dos agentes econômicos do setor público e do setor privado em suas diversas modalidades e matizes.

O economista é esse profissional que está atento às mudanças e tendências dos panoramas e cenários econômicos, no sentido de programar, reprogramar e buscar corrigir distorsões e desvios de rumo para a consecução dos objetivos desejados.

Sentimos muito orgulho de pertencer a uma categoria de profissionais que luta constante em busca de soluções adequadas para os problemas econômicos e sociais que afligem diuturnamente a sociedade brasileira. Que está sempre presente, atuante, procurando encontrar os meios mais eficazes de solucionar esses problemas. Que busca mostrar à sociedade um caminho mais seguro e eficaz que atenda aos seus anseios de uma vida mais saudável e feliz no presente, e mostre no horizonte o cenário de um futuro mais próspero, com a esperança de realização de ações que propiciem a esta Nação dias melhores e à sociedade melhores condições de qualidade de vida e de cidadania plena.

Neste dia, Dia do Economista, conclamo todos os colegas economistas a refletir sobre sua grande responsabilidade e importância para com o desenvolvimento de nosso País, pelo seu preparo e conhecimentos adquiridos (tanto nos bancos das universidades, como no campo profissional) ao longo do tempo de suas atividades, vivências e experiências profissionais. Convido a perguntar-se o que realmente tem feito ou o que pode fazer ainda mais para ajudar esta grande Nação a sair do marasmo do subdensenvolvimento e partir para um desenvolvimento sustentável, saudável e perene.

Somos um País de grande potencial, com enorme probabilidade de se tornar (num futuro não muito distante) uma das maiores potências econômicas do planeta. Pelas suas abundantes riquezas minerais, terras agricultáveis à vontade (produzindo alimentos para o consumo interno e abastecendo os celeiros mundiais), fontes de energia renovável (biocombustíveis); e pelo espírito empreendedor do empresariado brasileiro, que não mede esforços para a realização do grande desafio do desenvolvimento industrial, principal responsável pelo crescimento econômico dos últimos tempos, e de um povo que tem partilhado dos bons e maus momentos desta Nação com coragem, determinação e perseverança, não abandonando jamais os seus deveres e obrigações como cidadãos e pais de família, que estão sempre de prontidão para enfrentar os revezes da vida e continuar a luta do dia-a-dia.

Ser economista é, acima de tudo, uma missão, um “sacerdócio” adotado para trilhar uma filosofia de vida voltada a promover o bem-estar da humanidade, pela sua preocupação em propiciar os meios mais saudáveis de conquista de uma vida digna e feliz.

Assim, caros colegas economistas, a hora é esta, não vamos cruzar os braços diante dos desafios e obstáculos que se nos apresentam à nossa frente diuturnamente; façamos acontecer as mudanças necessárias para impulsionar o desenvolvimento desta grande nação; estejamos sempre unidos e atentos, pois a união faz a força propulsora para a consecução dos nossos objetivos.
Não nos dispersemos, não deixemos o barco passar, não vamos perder o trem da história.

Finalizando, cito mais uma vez a sabedoria de um provérbio chinês: “Há quatro coisas que não voltam atrás: A flecha lançada, a palavra proferida, a oportunidade perdida e o tempo passado”.

(*) Conselheiro do CORECON-GO e consultor.

Fonte: http://www.cofecon.org.br/index.php?option=com_content&task=view&id=1832&Itemid=1

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

UFOP adia aulas do segundo semestre para ações de prevenção ao vírus H1N1

A Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) transferiu para o próximo dia 17 de agosto o início das aulas do segundo semestre letivo. As aulas teriam início na próxima segunda-feira, 10 de agosto.

Nesse período, docentes, técnicos e alunos participantes de projetos da área de saúde serão treinados e orientados para tomarem medidas para prevenir a infecção do vírus H1N1, conhecido popularmente como gripe suína. Além disso, durante essa semana a UFOP fará adequações na sua infraestrutura visando dar suporte a toda a comunidade acadêmica.

Confira a nota do Reitor, João Luiz Martins quanto a esse adiamento.

NOTA SOBRE ADIAMENTO DO INÍCIO DAS AULAS
A Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) decidiu nesta quinta-feira, 6 de agosto, adiar o retorno das aulas para o próximo 17 de agosto. O objetivo desta medida é estruturar ações na busca de minimizar os riscos de transmissão do vírus influenza A H1N1 dentro da Instituição.

Com o adiamento das aulas por uma semana os professores, profissionais técnicos administrativos e alunos envolvidos com projetos da área da saúde poderão discutir as ações de prevenção que estão em implementação e garantir que as estratégias estabelecidas para o atendimento de possíveis casos sejam eficientes.

Esta decisão foi tomada após análises internas e a partir de recomendações de profissionais de diversas áreas tendo como parâmetros as orientações do Ministério da Saúde, da Organização Mundial (OMS) e das Secretarias Estadual e Municipal de Saúde.

Informamos que a busca é na manutenção das atividades em um clima de tranqüilidade e segurança para todos. Para isso, estão em produção uma série de materiais informativos e adequações na infraestrutura da Universidade com o intuito de dar suporte à comunidade acadêmica da forma mais ampla possível.

Chamamos a atenção para a necessidade de manter as medidas de higiene, como lavar as mãos com frequência e cobrir o nariz e a boca quando tossir ou espirrar. No caso de pessoas com sintomas de gripe, a recomendação é buscar auxílio médico.

Os docentes e técnicos administrativos que se encontram em férias terão o retorno às suas atividades no dia 10 de agosto, como previsto, para participação em treinamento e outras orientações.

Aos alunos que fazem parte de projetos ligados à área da saúde e demais interessados solicitamos que se apresentem para integrar uma força-tarefa na disseminação das informações de prevenção contra o vírus.

A Pró-Reitoria de Graduação (Prograd) já tem uma proposta de adequação do Calendário Acadêmico que será apresentada ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE) para apreciação

Com a certeza de um semestre produtivo à frente, desejamos aos nossos alunos um bom retorno às suas atividades no dia 17 de agosto.

João Luiz Martins
Reitor da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP)

Fonte: http://www.ufop.br/index.php?option=com_content&task=view&id=5622&Itemid=196

quarta-feira, 5 de agosto de 2009